EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO DE RESISTÊNCIA COMBINADO COM A AURICULOTERAPIA NA MOBILIDADE FÍSICA, NA CAPACIDADE FUNCIONAL E NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA DURANTE A QUIMIOTERAPIA

Autores

  • Samuel José VOLPATTO UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CHAPECÓ
  • RITA DE KÁSSIA SOARES PINHEIRO UFFS
  • SHEILA KUSSLER TALGATTI UFFS
  • ANDRÉ MORENO UFFS
  • DEBORA DE TAVRES REZENDE E SILVA UFFS

Resumo

O Câncer de mama é o de maior incidência e mortalidade na população feminina. Considerado uma neoplasia multifatorial, tendo relação com a história reprodutiva e com a densidade mamária, possui mais de 20 subtipos, sendo considerado um grupo heterogêneo. Mulheres praticantes de exercícios físicos reduzem em até 30% a probabilidade de desenvolvimento da doença. Esse projeto objetiva avaliar a capacidade física, mobilidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico que realizarão protocolo de exercícios físicos e auriculoterapia. A pesquisa será de abordagem quantitativa e consistirá em um estudo intervencional, de caráter descritivo e comparativo, em caráter clínico randomizado. As pacientes serão divididas em quatro grupos, cada qual submetido a protocolos de auriculoterapia e exercício físico, isolados ou combinados, sendo um grupo controle. As submetidas ao exercício físico realizarão 10 sessões, divididas em 5 semanas, com repetições submáximas mensuradas pela escala de BORG. As pacientes submetidas à auriculoterapia, realizarão 10 sessões, 1 vez por semana, focando em 7 pontos. Será realizado no período de setembro de 2018 a setembro de 2019 no Hospital Regional do Oeste. Há comprovação da relação direta entre obesidade e desenvolvimento do câncer de mama e seu pior prognóstico, sendo a leptina um dos mediadores desse processo e seus níveis são determinados pela quantidade de tecido adiposo. Além disso a disfunção muscular e a sarcopenia foram associadas a um baixo desempenho, aumento do risco de mortalidade e maiores efeitos colaterais em pacientes oncológicos. Evidências apontam diferenças significativas entre pacientes e indivíduos saudáveis e ressalta a necessidade de terapia de exercícios o mais cedo possível, a fim de prevenir ou neutralizar a perda de função muscular após a cirurgia curativa, bem como as consequências da quimioterapia neo-adjuvante. Dessa forma, esperamos encontrar efeitos positivos na mobilidade física e capacidade funcional com o protocolo de exercício físico. Em relação à auriculoterapia, essa técnica busca restabelecer o equilíbrio do corpo por meio de estímulos em pontos específicos no pavilhão auricular. A  aplicação dessa técnica nas pacientes submetidas à quimioterapia objetiva uma melhora na qualidade de vida, especialmente nos quesitos relacionados à dor e ao nível de estresse. Uma associação positiva na combinação de ambos os protocolos é esperada.  

 

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Publicado

06-11-2018

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Pesquisa