INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES ANTIOXIDANTES POR MULHERES CLIMATÉRICAS ADULTAS E IDOSAS DO SUDOESTE DO PARANÁ

Autores

  • Evayne de Barros Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Bruna Aparecida Ribeiro Rel Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Caroline de Maman Oldra Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Paola Cristine de Bortoli dos Santos Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Maiara Frigo Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Eloá Angélica Koehnlein Universidade Federal da Fronteira Sul

Resumo

O climatério é um período natural da vida da mulher que acontece entre os 40 e 65 anos, em que ocorrem modificações hormonais, e consequentemente alterações morfológicas, psíquicas e metabólicas, podendo ser definida como a fase do ciclo biológico que envolve a passagem do período reprodutivo e não reprodutivo feminino. É comum que nesse período as mulheres apresentem aumento de peso e maior risco para doenças cardiovasculares, em função do hipoestrogenismo. Compostos com atividade antioxidante possuem papel fundamental na redução do estresse oxidativo que está associado às doenças cardiovasculares. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a ingestão de nutrientes antioxidantes por mulheres climatéricas. A amostra foi constituída por 95 mulheres com idade entre 40 a 65 anos, residentes em 3 municípios do sudoeste do Paraná. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos e de consumo alimentar, por meio de um Diário Alimentar de 3 dias. Os micronutrientes avaliados foram: vitamina A, vitamina C, zinco e selênio. A quantificação foi realizada por meio do Software Nutrilife® e da Tabela de Composição de Alimentos do IBGE – POF (2011). Observou-se para os minerais antioxidantes que a ingestão média de zinco foi de 11,2 ± 4,60 mg, sendo que 82,14% das mulheres apresentaram consumo adequado e 17,86% consumo insuficiente; já a ingestão média de selênio foi de 87,47 ± 31,03 mcg, sendo que 91,07% apresentaram consumo adequado e 8,93% insuficiente. Com relação as vitaminas antioxidantes verificou-se que a ingestão média de vitamina A foi de 169,0 ± 117,24 mcg, sendo que 96,42% das mulheres apresentaram consumo insuficiente e 3,58% consumo adequado; já a ingestão média de vitamina C encontrada foi de 97,89 ± 73,75 mg, sendo que 60,71% das mulheres apresentaram ingestão adequada e 39,29% ingestão insuficiente. Concluiu-se que a ingestão de vitaminas antioxidantes foi mais frequente na amostra estudada. Destaca-se a importância da ingestão adequada dos micronutrientes antioxidantes, que associada a hábitos saudáveis e a prática de exercício físico, contribuem para redução do estresse oxidativo, promovendo longevidade com maior qualidade de vida.

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Publicado

23-10-2018

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Pesquisa