A PESQUISA COMO PRÍNCIPIO PEDAGÓGICO:

UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS.

Autores

  • Amanda Cauana Pereia Da Costa Universidade Federal da Fronteira Sul Erechim
  • Flávia Burdzinski de Souza Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim/RS

Resumo

O presente trabalho é o resultado das ações de Estágio Curricular Supervisionado em Educação Anos Iniciais do curso de Pedagogia, da Universidade Federal Da Fronteira Sul - UFFS, campus Erechim, momento essencial para o processo formativo dos acadêmicos. A experiência vivida a partir do trabalho desenvolvido com a temática “A pesquisa como princípio pedagógico”, em uma turma de 5º ano do Ensino fundamental, em uma escola da rede estadual, localizada em Erechim-RS, objetivou compreender a pesquisa como contribuinte no processo de construção de conhecimento a fim de formar a autonomia crítica e criativa da criança. Sendo assim, foi possível pensar em um projeto que permitisse que as crianças produzissem pesquisas bibliográficas : em meios eletrônicos, revistas, livros, jornais; pesquisa de campo:  nos bairros onde residem e com as pessoas que moram lá; assim como a elaboração de:  argumentos de determinados conceitos, escrita de poemas, roteito de pesquisa e relatório de pesquisa. Desta maneira, não ficando apenas na reprodução do ensino, ou seja, na espera da resposta que será dada pelo(a) professor(a). Neste processo de estágio foi possível perceber que a pesquisa permite buscar as respostas para os questionamentos, para as dúvidas, para as curiosidades infantis, permite questionar as descobertas, reconstruir um conhecimento que parecia já conhecido. Como procedimentos metodológicos para desenvolver o projeto de estágio, iniciamos com o levantamento bibliográfico, por meio de consulta a livros e artigos disponíveis em acervos públicos ou meios em eletrônicos. Como aporte teórico buscamos sustentação em Demo (2011); Lorenzato (2010); Macedo (2010); entre outros autores que escrevem sobre pesquisa, o ensino pela pesquisa e os tempos na escola. Nos resultados, podemos destacar que o processo de aprendizado-precisa ser no tempo da criança, que precisaria de no mínimo duas aulas para que elas compreendessem realmente o que era um roteiro e a partir daí sim construir um. Outro aspecto que me deixou inquieta foi a construção do relatório em que as crianças confundiam com o roteiro e não compreendiam como fariam em grupo. Enfim, podemos destacar a importância de estar ciente de como o tempo muitas vezes acaba nos desafiando a repensar nossos planejamentos, assim como precisamos estar preparados para os imprevistos que surgem no cotidiano escolar e que movimentam a ação pedagógica.

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Publicado

04-09-2018

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Ensino