MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE DA RUA BEIJA-FLOR EM CHAPECÓ-SC: ATUALIZAÇÕES
Resumo
Nosso foco está na observação e questionamentos sobre a mobilidade urbana e acessibilidade na Rua Beija-Flor, situada no Bairro Efapi em Chapecó-SC. Sendo este bairro um dos mais ocupados por trabalhadores das agroindústrias locais que passaram a se instalar nesta região por volta de 1970, como por exemplo, a Sadia (atual BRF) e a Aurora. Este bairro, como supracitado é ocupado majoritariamente por trabalhadores de agroindústrias, porém observamos intenso deslocamento populacional ao centro e demais áreas da cidade, bem como cidades vizinhas para desenvolver outras atividades. Sendo a Efapi, um sub-centro hierárquico que complementa as funções e serviços oferecidos no centro da cidade. Nosso estudo de caso, a Rua Beija-flor, encontra-se em diversos loteamentos do bairro, sendo uma das maiores ruas do bairro e que flui muito dos automóveis que vem para essa região da cidade. Uma das observações realizadas foi o preço dos terrenos, que quanto mais afastado da avenida principal (Av. Atílio Fontana) menor é a metragem e o valor do mesmo, a questão de mobilidade e acessibilidade acompanha essa mesma lógica. A falta de planejamento urbano é visível em toda a extensão do objeto de estudo, tanto em questões relacionadas as calçadas quanto a mobilidade urbana, onde houve aumento do número de acidentes após o asfaltamento de um trecho da rua em 2016, assim como nos últimos meses devido a falta de lombadas e outros redutores de velocidade, destacamos dois acidentes que ocorreram em Maio/2018 em situações como um atropelamento e uma colisão envolvendo alguns carros, devido justamente a falta de sinalização e de redutores de velocidade. Se observarmos o Plano Diretor de Chapecó, podemos perceber em inúmeras passagens no documento relacionadas à mobilidade e acessibilidade, porém pouco se cumpre na realidade, sendo a Rua Beija-flor um grande exemplo, pois em diversos trechos não possui calçadas e onde possui a maioria está inadequada e com diversos obstáculos ao uso destas por pessoas com algum tipo de dificuldade, seja de locomoção, visual, entre outros. Outras questões podem ser colocadas, como a falta de faixas de pedestres e lombadas, sendo que com essas melhorias poderiam ser evitados diversos atropelamentos e demais acidentes principalmente em horário de pico e entrada e saída de alunos de escolas das redondezas. Algumas melhorias foram realizadas nas últimas semanas, como a colocação de uma lombada, porém isto só foi realizado por conta de dois acidentes graves (com relação a excesso de velocidade), ademais foram poucas mudanças realizadas e a população continua indignada com o descaso da prefeitura no decorrer dessa pesquisa.
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