UTILIZAÇÃO DE CATETER VENOSO PERIFÉRICO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS

Autores

  • Alessandra de Paula Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó- SC
  • Maíra Cássia Borges de Oliveira
  • Maiara Vanusa Guedes Ribeiro

Resumo

Existem diversas vias de administração no tratamento realizado com drogas antineoplásicas, sendo a via endovenosa a mais comum e segura, utilizando de cateter venoso periférico de curta ou longa permanência para sua administração. Cuidados especiais devem ser tomados no que se refere à utilização dessa via de administração, devido à toxicidade local, vascular e dermatológica, causada por grande parte dos quimioterápicos. As drogas dividem-se em irritantes e vesicantes: uma vez administradas causam desconforto no local ao longo da veia, podendo causar alterações no DNA da célula, causando irritação severa e necrose tecidual. Este trabalho trata-se de um relato de experiência vivenciado ao decorrer das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado I, que ocorreu de Março a Junho de 2018, em um serviço hospitalar de oncologia. As punções periféricas para a administração de drogas antineoplásicas devem ser realizadas preferencialmente em membros superiores, pois as realizadas em membros inferiores tem alto risco de tromboembolismo, embora os pacientes em tratamento com drogas quimioterápicas tenham rede venosa precária, faz-se necessário escolher veias que sejam pouco tortuosas e mais calibrosas, sendo o cateter de número 24 o de escolha para a realização das punções, pois provoca menos trauma aos vasos, o que reduz o risco de extravasamento e assegura maior fluxo sanguíneo ao redor do cateter, ajudando a promover a hemodiluição das drogas infundidas. Sua fixação deve ser realizada de forma a facilitar a visualização e avaliação do local, além de diminuir os riscos de complicações relacionadas à terapia endovenosa. A utilização de bombas de infusão contínua (BIC), reduzem o potencial de infusão rápida e auxiliam a equipe de enfermagem na detecção infiltrações sinalizando com o som de alarme quando há resistências na infusão. Foi possível observar que com a utilização de cateter venoso periférico para a infusão de drogas antineoplásicas de menor calibre houve a diminuição de irritação venosa, flebite e extravasamento, aumentando o período de utilização do mesmo vaso e possibilitando a utilização do mesmo em outras internações, com menos risco de infecções.

 

Palavras-chave: Quimioterapia Combinada. Serviço Hospitalar de oncologia. Enfermagem.

Biografia do Autor

  • Alessandra de Paula, Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó- SC
    Acadêmica do 3º período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó- SC

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Publicado

26-10-2018

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Ensino