AVALIAÇÃO DO “CONTROLE DE MASTITE E QUALIDADE DO LEITE NO SUDOESTE PARANAENSE” – DADOS PRELIMINARES

Autores

  • Luana Carolina Bachmann Gregolin Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Michele dos Santos Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Alice Maria Melville Paiva Della Libera Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
  • Fernando Nogueira Souza Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
  • Luciana Bignardi de Soares Brisola Casem Department of Veterinary Preventive Medicine - College of Veterinary Medicine, The Ohio State University (OSU) USA.
  • Fernando Reimann Skonieski Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos (UTFPR – Dois Vizinhos)
  • Alcione Santa Catarina Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Maiara Garcia Blagitz Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Palavras-chave:

Bovinos leiteiros. Aplicação de questionários. Mastite.

Resumo

A região sudoeste do Estado do Paraná é forte produtora agropecuária. Nesse âmbito, destaca-se fortemente a pecuária leiteira, principalmente pequenas propriedades, com mão de obra familiar. Para se conhecer e entender melhor o perfil dos produtores e a produção dessa região um questionário foi utilizado. Inicialmente o questionário passou pelas etapas de tradução, pré-teste e validação. Através da validação do questionário os dados foram coletados e consequentemente analisados estatisticamente. O questionário foi composto por quarenta questões fechadas, distribuídas em quatro tópicos que avaliaram as características do rebanho, as práticas de biosseguridade do rebanho, a saúde do úbere, controle de mastite, procedimentos de ordenha e manejo das vacas secas. Foram entrevistados cinquenta e cinco produtores da região Sudoeste, residentes nos municípios de Realeza, Salto do Lontra, São João, Coronel Vivida, Chopinzinho, Pato Branco, Sulina e Honório Serpa. A escolha desses municípios e propriedades foi pelo método da conveniência, ou seja, o que era mais conveniente ao entrevistador. Entre os resultados foi realizado o questionamento a respeito da satisfação com a atividade. Dos cinquenta e cinco entrevistados, 37 produtores estão satisfeitos com a atividade, correspondendo à 67%. Em 14 propriedades entrevistadas demonstraram neutralidade, ou seja, nem satisfeito e nem insatisfeito, representando 26% e quatro produtores estão muito satisfeitos, representando 7% dos entrevistados. Quanto ao tamanho das propriedades, podemos considerar na grande maioria como pequenas propriedades, sendo que 41,82% possuem entre um a quinze animais (23 produtores), na mesma proporção (41,82%) são propriedades que possuem entre 16 e 30 animais. Com 14,55% ficaram os produtores que detêm entre 31 e 50 animais (8 produtores) e 1,82% produtores com rebanho entre 51 e 199 animais (um produtor). Em relação à produção media diária de leite, seis produtores produzem entre zero e cinquenta litros, representando 11% dos produtores entrevistados, doze produtores produzem entre 51 e 100 litros, representando 22%, sete produtores produzem entre 101 e 150 litros diários, representando 13%, sete produtores produzem entre 151 e 200, representando 13%, dezessete produzem entre 201 e 500 litros, representando 30%, cinco produzem entre 501 e 1000 litros, representando 9% e apenas um produtor entrevistado produz entre 1001 e 3000 litros, representando 2% dos entrevistados. Dessa forma pode-se perceber que o perfil produtivo dos entrevistados se encaixa em pequenas propriedades, provenientes da agricultura familiar e que apesar da produção ser pequena os produtores estão satisfeitos com a atividade leiteira.  

Biografia do Autor

  • Luana Carolina Bachmann Gregolin, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Natural da cidade de Coronel Vivida (PR). Atualmente cursa Medicina Veterinária na Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, Realeza (PR) .

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Pesquisa