APRENDIZAGEM ATIVA E O PIBID-FÍSICA NA ESCOLA

Autores

  • Kamila da Rosa Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Realeza

Palavras-chave:

Ensino de Física, Intervenções, Metodologias Ativas de Aprendizagem, PIBID,

Resumo

Através de Relatos de Experiências, analisamos algumas das intervenções desenvolvidas pelo Subprojeto PIBID-Física no ano letivo de 2016 e no primeiro semestre de 2017, que enfatizaram a Metodologia de Aprendizagem Ativa. Tais intervenções foram realizadas no Colégio Estadual Doze de Novembro em Realeza/PR, e nos Colégios Estaduais Rocha Pombo e Padre Cirilo, ambos da cidade de Capanema/PR. A Metodologia de Aprendizagem Ativa é baseada na promoção do incentivo crítico e reflexivo mediado pelo professor, uma vez que, contribui para situações de aprendizagem contextualizada, tendo em vista que a referida metodologia de aprendizagem busca a construção do conhecimento direcionada ao discente, o qual assume papel de indivíduo ativo em sua aprendizagem, diferentemente das metodologias tradicionais. Apesar deste incentivo do professor ser imprescindível, a aprendizagem dá mais ênfase à autonomia dos alunos, deste modo, a metodologia de aprendizagem ativa se destaca por ensinar a aprender. Ao compilar as atividades desenvolvidas pelo PIBID- Física nos referidos colégios, que se enquadram nesta metodologia, pontuamos que em 2016 realizou-se as seguintes intervenções: Foguetes no Rocha Pombo; Eletrização dos Corpos; Dilatação térmica;  Oficina Itinerante de Óptica e Acidentes Radioativos. No ano de 2017 as intervenções desenvolvidas foram: Instrumentos de Medidas;  Observações Astronômicas; Calorimetria; Associação de Resistores e Eletromagnetismo. Verificamos que as intervenções sobre Óptica Geométrica e Instrumentos de Medidas foram as que mais se identificaram com a Metodologia de Aprendizagem Ativa, especificamente do tipo “Baseada em Problemas”. Concluímos que as atividades anteriormente citadas seguiram a metodologia de Aprendizagem Ativa Baseada em Problemas, pois as intervenções partiram de um problema proposto pelos bolsistas, que ao longo da intervenção era solucionado a partir da construção do conhecimento no âmbito coletivo e participativo. Constatamos também com esta metodologia, a valorização da autonomia discente, da abstração e do desenvolvimento do raciocínio lógico, tão importantes para o processo de aprendizagem.

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Ensino