CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL NO ANO DE 2017: TAMANHO DAS PROPRIEDADES E MÃO DE OBRA

Autores

  • Nadine Berwanger Scheeren Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo
  • Anelise Kotz Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo
  • Guilherme Stasiak Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo
  • Najlah Patricia Aires Nasser Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo
  • Larissa Luísa Schumacher Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria
  • Décio Adair Rebellatto da Silva Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo

Palavras-chave:

Bovinos de leite. Dimensão. Mão de Obra. Pequena propriedade.

Resumo

A bovinocultura de leite é uma das principais atividades produtivas do Brasil, sendo superada apenas pela cadeias da carne, soja e milho, além disso, movimenta aproximadamente R$ 30 bilhões de reais ao ano, bem como, gera emprego e melhor qualidade de vida para cerca de 4.800.000 brasileiros. O leite pode ser considerado como uma atividade típica de regiões desenvolvidas e, está presente em mais de 80% dos municípios do nosso país. A região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul é caracterizada como a região com maior produção de leite do RS. Com isso, através deste trabalho procurou-se demonstrar as principais características das propriedades rurais, onde se pratica a bovinocultura de leite. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e condizentes com a atividade, em trinta e uma propriedades rurais, escolhidas de forma aleatória a fim de obter dados que expressem a atual situação da atividade na região. Foram analisadas, principalmente, as dimensões das propriedades incluindo as áreas próprias bem como arrendadas e mão de obra utilizada nas mesmas. Os resultados obtidos foram tabulados em planilhas do Excel, e a partir desses verificou se que cerca de 52% das propriedades analisadas tem dimensões inferiores a 40 hectares, além do que, aproximadamente, 16% mostram-se com extensões menores que 20 hectares, sendo possível perceber a existência de predomínio de pequenas e médias propriedades. Ademais, verificou-se uma grande relevância de espaços arrendados por parte dos produtores, representando uma proporção de 6 hectares para 1, considerando áreas próprias e arrendadas respectivamente. Além disto, observou-se o uso de mão de obra familiar em 74% das propriedades, em relação ao emprego de um funcionário em 23%, e dois em 3% dos locais analisados. Assim fica evidente a predominância de pequenas propriedades com utilização de mão de obra familiar.

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Cerro Largo - Projetos de Pesquisa