SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DE LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA NO COMPLEXO HOSPITALAR VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – DADOS INICIAIS

Autores

  • Luana Carolina Bachmann Gregolin Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Michele dos Santos Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Mariana Antônia Pedroso Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Joel Rodrigo Lovatel Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Mônica Zuchelli Jaguszeski Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Alcione Santa Catarina Universidade Federal da Fronteira Sul -UFFS
  • Maiara Garcia Blagitz Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Palavras-chave:

Bovinos leiteiros. Leucose Enzoótica Bovina. Diagnóstico. Sorologia.

Resumo

A pecuária leiteira é uma das mais importantes atividades da agropecuária brasileira. Segundo o IBGE, o Paraná é o segundo maior Estado produtor de leite do Brasil e o Sudoeste Paranaense foi a região que mais cresceu em rebanho e produção a partir de 2008. Com o crescimento do rebanho, há um aumento significativo no número de enfermidades que acometem os mesmos, como por exemplo a Leucose Enzoótica Bovina (LEB). A LEB é uma enfermidade causada pelo Vírus da Leucemia Bovina (VLB), que pertence ao gênero Deltaretrovírus da família Retroviridae. Considerada uma enfermidade crônica, cosmopolita que leva vários anos para apresentar manifestações clínicas. Fato que explica a maior incidência em bovinos mais velhos e destinados a produção de leite, pois os mesmos permanecem por mais tempo na produção e são mais manejados quando comparados às raças de corte. A LEB traz uma série de prejuízos econômicos aos produtores. Estas perdas estão relacionadas à queda na produção leiteira e problemas reprodutivos, caracterizados principalmente pela queda na produção de leite, maior intervalo entre partos e restrição à exportação destes animais. Diante desses prejuízos, a realização do diagnóstico sorológico é de fundamental importância. Somente pelo diagnóstico é possível realizar de forma eficiente o controle e futuramente erradicação dessa enfermidade. Há relatos de que a prevalência da LEB no Estado do Paraná é de 49,04%. A partir de 2016, por meio do Projeto de Extensão realizado na Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Realeza, o diagnóstico sorológico dessa doença vendo sendo realizado. Até o momento, foram coletadas amostras de sangue de 21 animais provenientes de propriedades localizadas na região Sudoeste Paranaense. Dos quais,  11 bovinos foram provenientes do município de Capanema e 10 do município de Coronel Vivida. Após a coleta das amostras, foi realizado o diagnóstico pelo método de imunodifusão em gel de ágar em duplicata, utilizando-se o kit de diagnóstico para LEB (TECPAR®). Das amostras avaliadas, 21 amostras foram negativas, fato que até o momento representou 0% de prevalência nos animais avaliados. É importante salientar que a prevalência de LEB é diferente em cada região do Estado do Paraná e que existem relatos de casos positivos no Sudoeste Paranaense. Além disso, deve-se considerar que poucas amostras de sangue foram avaliadas e que ainda não é possível mensurar a atual situação dos bovinos de propriedades do Sudoeste do Paraná positivos para LEB. Para que se possa obter resultados mais concretos, há necessidade de análises de mais amostras de bovinos na região. Há perspectivas para a continuidade das análises das amostras de sangue de bovinos da região pelo Projeto de Extensão “Serviço de Diagnóstico Sorológico de Leucose Enzoótica Bovina pelo Complexo Hospitalar Veterinário da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Realeza.

 

Biografia do Autor

  • Luana Carolina Bachmann Gregolin, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Natural da cidade de Coronel Vivida (PR). Atualmente cursa Medicina Veterinária na Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, Realeza (PR) .

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Extensão e Cultura