PROTOCOLOS ANESTÉSICOS EM CÃES SUBMETIDOS À OSTEOSSÍNTESE: RELATO DE 5 CASOS

Autores

  • Kauana Vargas Universidade Federal da Fronteira Sul Realeza
  • Gabrielle Coelho Freitas Universidade Federal da Fronteira Sul Realeza
  • Gentil Ferreira Gonçalves Universidade Federal da Fronteira Sul Realeza
  • Fabíola Dalmolin Universidade Federal da Fronteira Sul Realeza

Palavras-chave:

Anestesia balanceada, Analgesia pós-operatória, Bem-estar animal, Opioides, Cirurgia ortopédica.

Biografia do Autor

  • Kauana Vargas, Universidade Federal da Fronteira Sul Realeza

    APLICAÇÃO DE PROTOCOLOS ANESTÉSICOS EM CÃES SUBMETIDOS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DEÀ OSTEOSSÍNTESE: RELATO DE 5 CASOS

    Kauana Vargas[1]

    Gabrielle Coelho Freitas[2]

    Gentil Ferreira Gonçalves[3]

    Fabíola Dalmolin[4]

    Projeto de Extensão[5]

    Resumo: A osteossíntese é a intervenção cirúrgica que propende àconsiste na junção de um ou mais fragmentos ósseos com o intuito do reestabelecimento da continuidade óssea após a fratura. Há ocorrência deForam realizados aproximadamente 30 procedimentos de osteossíntese realizados em cães e gatos na Superintendência Unidade Hospitalar Veterinária Universitária (SUHVU), campus Realeza, durante o período de um ano (entre agosto de 2016 a agosto de 2017), em que a causa principal mais frequente foi de acidente automobilístico. Para tal intervenção, é imprescindível a utilização adequada das técnicas anestésicas, principalmente para o efetivo controle da dor. Este trabalho tem como objetivo relatar alguns os protocolos anestésicos utilizados em 5 cinco cães que foram submetidos à ostessíntese de fêmur ou tíbia na SUHVU, campus Realeza. Antes da cirurgia, os animais realizaram exame clínico, físico, laboratorial, radiográfico e pré-anestésico, quais são importantes para definir a condição física e possíveis riscos para o animal que será submetido à anestesiaanestésicos, e também, definir o protocolo anestésico ideal. Após a escolha do mesmo, dois2 animais receberam medicação pré-anestésica (MPA) com associação de acepromazina, midazolam e morfina;, outros dois cães receberam cetamina juntamente com midazolam[GF1] ; e outro, obteve recebeu a associação de acepromazina, midazolam e tramadol, todos administrados pela via intramuscular. Posteriormente, foram encaminhados para a realização de tricotomia e ato contínuo, para o centro cirúrgico. Subsequente, sucedeu a venopunção cefálica, iniciada a fluidoterapia com solução de Ringer com lactato e indução anestésica com diferentes drogasfármacos, incluindo o uso de propofol ou, cetamina associada à diazepam, ambos administrados pela via intravenosa e isoflurano pela via inalatória. Todos oOs animais foram intubados com o traqueotubo de diâmetro adequado e mantidos em anestesia inalatória com isofluorano diluído em oxigênio a 100%. Os 4 cães que apresentaram peso inferior a 7kg quilogramas, foram conectados ao sistema de Bbaraka, enquanto o outro animal que apresentou peso superior a 7 quilogramas, foi conectado ao sistema circular valvular. Os Todos os animais foram submetidos à osteossíntese de fêmur e tíbia, portanto, receberam anestesia epidural, com a administração de diferentes fármacos, dentre eles, lidocaína, morfina e bupivacaína para a intensificação da analgesia. Como terapia auxiliar, foi administrado anti-inflamatório não esteroidal pela via subcutânea e antibiótico via intravenosa, em sequência, realizou-se os procedimentos de ostessíntese. Durante a cirurgia, foram mensurados os parâmetros fisiológicos a cada cinco minutos, a saber: frequências cardíaca e respiratória, traçado eletrocardiográfico, pressão arterial média, sistólica e diastólica, temperatura, pressão parcial de dióxido de carbono no final da expiração, saturação de oxigênio nas hemoglobinas e plano anestésico. Ao[GF2] término, não houve complicações anestésicas e necessidade de analgesia adicional durante a cirurgia, os cães se recuperaram tranquilamente e sem indícios de dor pós-operatória., Co que conclui-se que todos os protocolos anestésicos empregadosa associação de opioides na medicação pré-anestésica, aliada à anestesia epidural, foiram uma técnica satisfatóriaios tanto para a manutenção da anestesia quanto para a analgesia pós-operatória imediata dos animais observadosl.

    Palavras-chave: Analgesia pós-operatória. Bem-estar animal. Opioides. Procedimento Cirurgia ortopédicao.


    [1] Acadêmica do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Realeza. kauana_vargas@hotmail.com

    [2] Professora Doutora do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Realeza. gabrielle.freitas@uffs.edu.br

    [3] Professor Doutor do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Realeza. gentil.goncalves@uffs.edu.br

    [4] Professora Doutora do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Realeza. fabiola.dalmolin@uffs.edu.br

    5 Comunicação oral

    [GF1]Esses dois cães não receberam opioide?

    [GF2]Se sobrar algum espaço, aqui vc pode comentar alguma coisa do trasn, que os animais permaneceram com os parâmetros fisiológicos estáveis e que não necessitaram de analgesia adicional. Tb pode comentar a importância da associação de opioides ao AL da epidural, para manutenção de analgesia prolongada!

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Extensão e Cultura