A OVINOCULTURA NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL: UM ESTUDO DESCRITIVO DAS CARACTERÍSTICAS DO REBANHO E PRINCIPAIS ENFERMIDADES
Palavras-chave:
Ovinocultores. Criação de ovinos. Carne. Lã.Resumo
A ovinocultura sempre teve papel de destaque no desenvolvimento econômico e cultural do Rio Grande do Sul. O surgimento da crise internacional da lã na década de 90, acarretou na desistência de inúmeros criadores reduzindo drasticamente os rebanhos, mas a atividade ainda se manteve com um rebanho expressivo no estado. Devido à falta de informações sobre a ovinocultura, na região noroeste do RS, através deste trabalho buscou se trazer informações, descrevendo os principais problemas enfrentados pelos ovinocultores, características do rebanho e as principais enfermidades que atacam os ovinos na região noroeste, exclusivamente nas microrregiões de Santo Ângelo e Cerro Largo. As análises foram realizadas de forma aleatória, em 77 propriedades rurais, por meio da realização de uma entrevista em forma de questionário semiestruturado. Observou que a bovinocultura de corte, juntamente com a produção de grãos são responsáveis pela principal geração de renda nas propriedades e a ovinocultura acaba sendo deixada em segundo plano. Dentre os principais problemas enfrentados, segundo os criadores, as enfermidades aparecem em primeiro, seguido pelo ataque de predadores. As verminoses e as pododermatites, são apontadas como as doenças com maior frequência e interferem significativamente no desenvolvimento dos animais. Os rebanhos encontrados apresentam de 2 a 380 ovinos por propriedade, totalizando 4179 animais, estratificados em carneiros, ovelhas, borregas e borregos. Entretanto pode se observar que as propriedades não investem com expressividade na ovinocultura, dando prioridade a outras atividades. Desta forma os cuidados sanitários nos ovinos não são criteriosos, caracterizando se na maioria dos estabelecimentos em criação para subsistência.
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