AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS DA CRIANÇA: REFLEXÕES DO COTIDIANO ESCOLAR

Autores

  • Tayná Caroline Roos Universidade Federal Da Fronteira Sul
  • Tamires Rodrigues Universidade Federal Da Fronteira Sul
  • Lisaura Maria Beltrame Universidade Federal Da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Múltiplas Linguagens. Infância. Centro de Educação Infantil Municipal.

Resumo

As discussões que permeiam no âmbito do programa de Iniciação a Docência (PIBID- Pedagogia) da Universidade Federal Da Fronteira Sul, fazem referencia a ampla complexidade que envolve a criança no contexto educacional. Uma destas complexidades abrange o desenvolvimento das múltiplas linguagens da criança, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem verbal, quanto ao que diz respeito às diferentes formas de expressões linguísticas e gestuais das mesmas. Neste sentido, as discussões pautadas nas observações vivenciadas nos Centros de Educação Infantil Municipal (CEIM) onde esta sendo desenvolvido este projeto, caracterizam que as múltiplas linguagens muitas vezes passam despercebidas pelo CEIM, não percebem e deixam de observar a criança como um ser social em desenvolvimento. Neste Sentido é importante ressaltar que a criança desde que nasce já está inserida em um contexto histórico cultural, com manias, costumes e crenças e quando compartilham vivencias, através de atividades relacionadas as múltiplas linguagens da infância desenvolvem-se cultura, emocionalmente, socialmente e intelectualmente, por isso a importância de dar atenção ao que todas as crianças falam. Cabe aos profissionais que trabalham nestas instituições, creches e pré- escola, observarem e criarem métodos e lugares com diferentes espaços para poder contribuir para que as crianças se expressem e interagem com o que a cerca. As observações decorrentes das análises feitas no PIBID demonstram que muitos professores não querem criar espaços diferenciados do tradicional, seguem apenas a mesma base de ensino não se importando com a criança, se ela vai aprender ou apenas decorar, ou aprender errado que é muito comum. Não querem bagunça não querem que as crianças se expressem que ela fale, não dando ouvidos para as contribuições que ela poderá dar, seja em ideias para criar algo, argumentos e até mesmo uma crítica. Quando o professor se nega a ouvi-los, eles acabam se expressando em outras formas, querendo representar o que estão vivendo, suas aflições, medos ou apenas algo que os deixaram muitos felizes. Os estudos realizados no PIBID nos ajudaram a perceber que as atividades relacionadas às múltiplas linguagens na infância e que ajudam as crianças á se desenvolver intelectualmente contribuído para sua vida, e para seu conhecimento, não são efetivamente aceitas pelos professores dessas instituições, que acabam deixando de ensinar para mantê-los em silêncio. Passando um sentido contrario das coisas que são ricas para serem trabalhados e estudados, como os desenhos as suas linhas, suas formas de desenhar, suas cores, tintas, pinturas, artistas e o que expressam; as danças os movimentos, gestos corporais; músicas, sons, ritmos, melodias; teatro formas de representar algo, situações do cotidiano. Isso tudo é passado para apenas manter entretidos, em silêncio.

Biografia do Autor

  • Tayná Caroline Roos, Universidade Federal Da Fronteira Sul
    As discussões que permeiam no âmbito do programa de Iniciação a Docência (PIBID- Pedagogia) da Universidade Federal Da Fronteira Sul, fazem referencia a ampla complexidade que envolve a criança no contexto educacional. Uma destas complexidades abrange o desenvolvimento das múltiplas linguagens da criança, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem verbal, quanto ao que diz respeito às diferentes formas de expressões linguísticas e gestuais das mesmas. Neste sentido, as discussões pautadas nas observações vivenciadas nos Centros de Educação Infantil Municipal (CEIM) onde esta sendo desenvolvido este projeto, caracterizam que as múltiplas linguagens muitas vezes passam despercebidas pelo CEIM, não percebem e deixam de observar a criança como um ser social em desenvolvimento. Neste Sentido é importante ressaltar que a criança desde que nasce já está inserida em um contexto histórico cultural, com manias, costumes e crenças e quando compartilham vivencias, através de atividades relacionadas as múltiplas linguagens da infância desenvolvem-se cultura, emocionalmente, socialmente e intelectualmente, por isso a importância de dar atenção ao que todas as crianças falam. Cabe aos profissionais que trabalham nestas instituições, creches e pré- escola, observarem e criarem métodos e lugares com diferentes espaços para poder contribuir para que as crianças se expressem e interagem com o que a cerca. As observações decorrentes das análises feitas no PIBID demonstram que muitos professores não querem criar espaços diferenciados do tradicional, seguem apenas a mesma base de ensino não se importando com a criança, se ela vai aprender ou apenas decorar, ou aprender errado que é muito comum. Não querem bagunça não querem que as crianças se expressem que ela fale, não dando ouvidos para as contribuições que ela poderá dar, seja em ideias para criar algo, argumentos e até mesmo uma crítica. Quando o professor se nega a ouvi-los, eles acabam se expressando em outras formas, querendo representar o que estão vivendo, suas aflições, medos ou apenas algo que os deixaram muitos felizes. Os estudos realizados no PIBID nos ajudaram a perceber que as atividades relacionadas às múltiplas linguagens na infância e que ajudam as crianças á se desenvolver intelectualmente contribuído para sua vida, e para seu conhecimento, não são efetivamente aceitas pelos professores dessas instituições, que acabam deixando de ensinar para mantê-los em silêncio. Passando um sentido contrario das coisas que são ricas para serem trabalhados e estudados, como os desenhos as suas linhas, suas formas de desenhar, suas cores, tintas, pinturas, artistas e o que expressam; as danças os movimentos, gestos corporais; músicas, sons, ritmos, melodias; teatro formas de representar algo, situações do cotidiano. Isso tudo é passado para apenas manter entretidos, em silêncio.
  • Tamires Rodrigues, Universidade Federal Da Fronteira Sul
    As discussões que permeiam no âmbito do programa de Iniciação a Docência (PIBID- Pedagogia) da Universidade Federal Da Fronteira Sul, fazem referencia a ampla complexidade que envolve a criança no contexto educacional. Uma destas complexidades abrange o desenvolvimento das múltiplas linguagens da criança, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem verbal, quanto ao que diz respeito às diferentes formas de expressões linguísticas e gestuais das mesmas. Neste sentido, as discussões pautadas nas observações vivenciadas nos Centros de Educação Infantil Municipal (CEIM) onde esta sendo desenvolvido este projeto, caracterizam que as múltiplas linguagens muitas vezes passam despercebidas pelo CEIM, não percebem e deixam de observar a criança como um ser social em desenvolvimento. Neste Sentido é importante ressaltar que a criança desde que nasce já está inserida em um contexto histórico cultural, com manias, costumes e crenças e quando compartilham vivencias, através de atividades relacionadas as múltiplas linguagens da infância desenvolvem-se cultura, emocionalmente, socialmente e intelectualmente, por isso a importância de dar atenção ao que todas as crianças falam. Cabe aos profissionais que trabalham nestas instituições, creches e pré- escola, observarem e criarem métodos e lugares com diferentes espaços para poder contribuir para que as crianças se expressem e interagem com o que a cerca. As observações decorrentes das análises feitas no PIBID demonstram que muitos professores não querem criar espaços diferenciados do tradicional, seguem apenas a mesma base de ensino não se importando com a criança, se ela vai aprender ou apenas decorar, ou aprender errado que é muito comum. Não querem bagunça não querem que as crianças se expressem que ela fale, não dando ouvidos para as contribuições que ela poderá dar, seja em ideias para criar algo, argumentos e até mesmo uma crítica. Quando o professor se nega a ouvi-los, eles acabam se expressando em outras formas, querendo representar o que estão vivendo, suas aflições, medos ou apenas algo que os deixaram muitos felizes. Os estudos realizados no PIBID nos ajudaram a perceber que as atividades relacionadas às múltiplas linguagens na infância e que ajudam as crianças á se desenvolver intelectualmente contribuído para sua vida, e para seu conhecimento, não são efetivamente aceitas pelos professores dessas instituições, que acabam deixando de ensinar para mantê-los em silêncio. Passando um sentido contrario das coisas que são ricas para serem trabalhados e estudados, como os desenhos as suas linhas, suas formas de desenhar, suas cores, tintas, pinturas, artistas e o que expressam; as danças os movimentos, gestos corporais; músicas, sons, ritmos, melodias; teatro formas de representar algo, situações do cotidiano. Isso tudo é passado para apenas manter entretidos, em silêncio
  • Lisaura Maria Beltrame, Universidade Federal Da Fronteira Sul
    As discussões que permeiam no âmbito do programa de Iniciação a Docência (PIBID- Pedagogia) da Universidade Federal Da Fronteira Sul, fazem referencia a ampla complexidade que envolve a criança no contexto educacional. Uma destas complexidades abrange o desenvolvimento das múltiplas linguagens da criança, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem verbal, quanto ao que diz respeito às diferentes formas de expressões linguísticas e gestuais das mesmas. Neste sentido, as discussões pautadas nas observações vivenciadas nos Centros de Educação Infantil Municipal (CEIM) onde esta sendo desenvolvido este projeto, caracterizam que as múltiplas linguagens muitas vezes passam despercebidas pelo CEIM, não percebem e deixam de observar a criança como um ser social em desenvolvimento. Neste Sentido é importante ressaltar que a criança desde que nasce já está inserida em um contexto histórico cultural, com manias, costumes e crenças e quando compartilham vivencias, através de atividades relacionadas as múltiplas linguagens da infância desenvolvem-se cultura, emocionalmente, socialmente e intelectualmente, por isso a importância de dar atenção ao que todas as crianças falam. Cabe aos profissionais que trabalham nestas instituições, creches e pré- escola, observarem e criarem métodos e lugares com diferentes espaços para poder contribuir para que as crianças se expressem e interagem com o que a cerca. As observações decorrentes das análises feitas no PIBID demonstram que muitos professores não querem criar espaços diferenciados do tradicional, seguem apenas a mesma base de ensino não se importando com a criança, se ela vai aprender ou apenas decorar, ou aprender errado que é muito comum. Não querem bagunça não querem que as crianças se expressem que ela fale, não dando ouvidos para as contribuições que ela poderá dar, seja em ideias para criar algo, argumentos e até mesmo uma crítica. Quando o professor se nega a ouvi-los, eles acabam se expressando em outras formas, querendo representar o que estão vivendo, suas aflições, medos ou apenas algo que os deixaram muitos felizes. Os estudos realizados no PIBID nos ajudaram a perceber que as atividades relacionadas às múltiplas linguagens na infância e que ajudam as crianças á se desenvolver intelectualmente contribuído para sua vida, e para seu conhecimento, não são efetivamente aceitas pelos professores dessas instituições, que acabam deixando de ensinar para mantê-los em silêncio. Passando um sentido contrario das coisas que são ricas para serem trabalhados e estudados, como os desenhos as suas linhas, suas formas de desenhar, suas cores, tintas, pinturas, artistas e o que expressam; as danças os movimentos, gestos corporais; músicas, sons, ritmos, melodias; teatro formas de representar algo, situações do cotidiano. Isso tudo é passado para apenas manter entretidos, em silêncio.

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Publicado

22-06-2018

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Ensino