ANÁLISE DE MOVIMENTO RETILÍNEO UTILIZANDO TIC’s

Autores

  • Margarete Machado Universidade Federal da Fronteira Sul-Laranjeiras do Sul/PR

Palavras-chave:

Ensino de Física. TIC’s. Queda livre. MRU. Experimentos de baixo custo.

Resumo

Resumo: Este trabalho apresenta um estudo experimental de movimento retilíneo com o uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s) como instrumentos auxiliares no processo de ensino/aprendizagem de Física. As atividades experimentais representam uma ferramenta para auxiliar o professor nas demonstrações e explicações dos fenômenos físicos, e atualmente o uso de tecnologias (computadores e celulares) está presente na vida cotidiana dos estudantes.
Sendo assim, os estudantes esperam que o professor aplique metodologias diferenciadas nas aulas de Ciências, principalmente Física, não restringindo o processo de ensino apenas ao uso do quadro e livro didático. Na UFFS – Laranjeiras do Sul são desenvolvidos projetos de iniciação científica (“O ensino de Física através de experimentos de baixo custo”, aprovado nos editais 281/UFFS/2015 e 599/UFFS/2016 com bolsa PRO-ICT, e “Ensino de Física no Ensino Médio: uso de experimentos de baixo custo”, aprovado no edital 848/UFFS/2016 com bolsa PIBIC/Fundação Araucária) onde são propostas atividades experimentais com o uso de materiais de baixo custo e análises utilizando aplicativos de celulares/computadores. Neste trabalho apresentaremos os resultados para a análise de Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e Queda Livre, onde comprovamos que uma esfera de aço solta em um tubo com óleo de cozinha adquire velocidade terminal, descrevendo um MRU, e calculamos a aceleração gravitacional através da análise da queda livre de uma esfera. Em ambos os casos, os movimentos foram filmados com uma câmera de celular, e os tempos foram analisados através de um software livre (Tracker) para computador. Com os dados obtidos, foi constatado que o movimento da esfera no óleo não possui aceleração, e a aceleração gravitacional obtida no experimento de queda livre teve um erro relativo percentual de 2,06 %, comparado ao valor da literatura. Desta forma, os experimentos demonstram satisfatoriamente os fenômenos físicos que queríamos demonstrar, uma vez que o MRU é difícil de ocorrer na natureza, e um desvio de, aproximadamente, 2 % para a aceleração gravitacional é considerado um erro pequeno, dadas as condições de execução do experimento.

 

 

Biografia do Autor

  • Margarete Machado, Universidade Federal da Fronteira Sul-Laranjeiras do Sul/PR

    A HORTA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA

    Alan Rodrigo Schiles*

    Denyse de Souza*

    Dirlene Aparecida de Oliveira*

    Margarete Machado*

    Maria Célia Moscal*

    Tiago Prestes*

    Rafael Lubas*

    Volnei Polidoro*

    Edinei da Trindade Bucher**

    Cladir Teresinha Zanotelli***

    Ricardo Key Yamazaki***

    Marciane Mendes***

     

     

    O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência do grupo de acadêmicos do Curso Interdisciplinar em Ciências da Natureza e Matemática do Programa PIBID-DIVERSIDADE realizado na Casa Familiar Rural de Rio Bonito do Iguaçu. A Educação do Campo tem como um dos principais objetivos relacionar os conteúdos vistos em sala de aula com a realidade do campo e experiências prévias dos alunos. Situadas em áreas rurais, as casas familiares rurais desenvolvem projetos utilizando as hortas como ponto de partida para desenvolver diferentes atividades, e ao mesmo tempo possibilitam desenvolver uma grande variedade de cultivos de hortaliças, importante fator para a agricultura familiar. Na nossa sociedade atual é possível constatar a existência de uma defasagem do conhecimento, alunos desinteressados e dificuldades de aprendizado que resultaram em uma geração de alunos desmotivados em sala de aula os quais não conseguem ver nenhum sentido nos conteúdos estudados com a realidade em que vivem. Portanto, a utilização das hortas como ferramenta pedagógica que possibilite o resgate do conteúdo visto em sala de aula com a sua realidade é uma maneira de tornar os conteúdos menos difíceis e mais divertidos. Também é possível através desta prática pedagógica resgatar conhecimentos aprendidos em casa passados pelos pais e constatar a aplicação dos mesmos na prática. É importante também ressaltar a importância de existir um acompanhamento destes alunos, com o intuito de trabalhar dificuldades quanto aos conceitos matemáticos apresentadas por cada aluno, possibilitando desenvolver maior interesse dos mesmos para o estudo da matemática. A matemática é relacionada a horta, quando analisa-se o tempo em que deve-se realizar o plantio, também relaciona a forma que a horta tem. A oficina aplicada em relação a horta, foi utilizado o circulo, quadrado e retângulo, que teve por objetivo a análise de qual das hortas seria a mais produtiva. Depois da realização dos cálculos realizados pelos alunos, chegou-se a conclusão que a horta circular seria mais proveitosa, melhor aproveitamento de espaço. Ou seja, os conteúdos que foram abordados com essa atividade foi a geometria, trigonometria. Portanto, os projetos de hortas possibilitam dar um significado para o que está sendo estudado, incentivam a participação dos alunos e conscientizam todos sobre a importância de uma alimentação saudável e possibilitam que os mesmos coloquem em prática o que aprenderam na teoria.

     

    Palavras-chave: Educação, horta,matemática, ensino.

     

     

    *Acadêmicos (as), do curso de Interdisciplinar em Educação do Campo, participantes do projeto PIBID Diversidade.

    **Professor da escola, Casa Familiar do Rio Bonito do Iguaçu, supervisor do projeto PIBID Diversidade, formado nas áreas de física e matemática.

    ***Professores atuantes na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul, coordenadores do projeto PIBID Diversidade.

     

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Laranjeiras do Sul - Projetos de Pesquisa