ECONOMIA CRIATIVA: UMA POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL PARA O MEIO RURAL

Autores

  • André Luís Bonfada Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo
  • Carla Inês Dillenburg Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo

Palavras-chave:

Campo. Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Economia Criativa.

Resumo

A Economia Criativa já existe há muitos anos, porém, não era vista como tal. Antes de ser batizada de economia criativa, os produtos de origem dessa expressão eram vistos como o resultado de belas artes e de algo inovador. Com o decorrer do tempo foi ganhando espaço e ganhando a confiança dos governos. No decorrer do artigo será abordado um pouco da história da Economia Criativa, suas tendências a nível de Brasil e mundo, perspectivas e potencial desse ramo na Região Noroeste do Rio Grande do sul, trazendo alguns exemplos de empreendimentos já existentes e outras ideias que poderiam ser adotadas pela população do campo, como alternativa de economia em tempos onde a produção leiteira e de grãos vai se concentrando na mão dos grandes produtores. O objetivo deste ensaio é ajudar o leitor a compreender o que é a economia criativa e perceber as diversas possibilidades de renda no campo que esta proporciona. O método de análise aqui aplicado é o exploratório indutivo através de aproximação com o tema, seguido de exemplificações e sugestões de possibilidades de geração de renda baseadas em experiências e deduções próprias. A compreensão final deste estudo é de que ainda falta informação e apoio aos pequenos agricultores para que estes percebam os grandes potencias que a região oferece em torno de pequenos empreendimentos mas que sejam um diferencial e tenham a capacidade de atrair o público mesmo nas regiões mais afastadas da Região.

Biografia do Autor

  • André Luís Bonfada, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo
    Discente do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
  • Carla Inês Dillenburg, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo
    Discente do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS

Referências

BRASIL. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011 – 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2012. 156 p.

BRASIL. Relatório de economia criativa 2010: economia criativa uma, opção de desenvolvimento. – Brasília: Secretaria da Economia Criativa/Minc; São Paulo: Itaú Cultural, 2012. 424 p.

MARINHO Heliana. Economia criativa: abordagem conceitual e dinâmica da MPE. In: CALEBRE, Lia (Org). Políticas culturais: informações, territórios e economia criativa. Tradução de Carmen Carballal. – São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de

Rui Barbosa, 2013. p. 43-51.

DIAS, Reinaldo e SILVEIRA, Emerson J. S. (Org.). Turismo Religioso: ensaios e reflexões. São Paulo: Alínea, 2003.

HERMET, Guy. Cultura e Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Vozes, 2002.

LANDRY, C., 2011. Prefácio. In A.C.F. Reis & P. Kageyama, eds. Cidades criativas: perspectivas. São Paulo: Garimpo de Soluções.

MARTINS, Tiago Costa; OLIVEIRA, Victor Silva; GUNIDANI, Joel Felipe; SILVA, Marcela Guimarães. Política e economia da cultura: a alocação dos recursos

públicos municipais. Revista Eptic, vol. 17, nº2, maio-agosto de 2015.

PROCOPIUCK, Mario; FREDER, Schirlei Mari. Políticas públicas de fomento à economia criativa: Curitiba e contexto nacional e internacional. RBPD – Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, v. 2, n. 2, p. 15-29, jul./dez. 2013.

REIS, Ana Carla Fonseca. Economia criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural: Garimpo de Soluções, 2008.

VALIATI, Leandro. Indústria criativa no Rio Grande do Sul: síntese teórica e

evidências empíricas [livro eletrônico]. 2ª ed. - Porto Alegre, FEE, 2013.

Downloads

Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Cerro Largo - Projetos de Extensão e Cultura