VARIAÇÃO NO USO DAS LÍNGUAS ITALIANA E PORTUGUESA EM MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE CAIBI E PALMITOS, SANTA CATARINA

Autores

  • Tamires Regina Zortéa Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Cláudia Andrea Rost Snichelotto Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Palavras-chave:

Pesquisa Científica

Resumo

Esta pesquisa visa investigar o uso da língua italiana em meios de comunicação (programas de rádio, matérias em jornal impresso, dentre outros materiais) de dois municípios do oeste catarinense, Caibi e Palmitos, e propõe identificar, por meio da coleta de dados, em quais contextos a língua italiana é empregada para a produção de conteúdos informativos e de entretenimento nessas localidades. Interessam-nos os fatores e meios que podem estar envolvidos na preservação de traços da língua italiana, ocasionando, até os dias atuais, o emprego desta segunda língua, mesmo ela apresentando uso menos frequente se comparada ao português. Estas duas cidades foram selecionadas para a realização do estudo por apresentarem colonização essencialmente italiana e meios de comunicação (emissoras de rádio, jornais impressos e online) em quantidade suficiente para investigação. Para embasamento teórico-metodológico do trabalho será empregada a Teoria da Variação e Mudança Linguística, conforme Labov (1968, 1972, 1978, 1994), Zilles e Faraco (2015), Scherre (2008) e Faraco e Tezza (1992, 2001), entre outros. A preservação da língua italiana, bem como seu uso em contato com o português, estão embasados em Margotti (2004) e Frosi e Mioranza (1983). A amostra deste estudo consiste na coleta de produtos informativos e de entretenimento (impressos e audiovisuais) a ser realizada nos meios de comunicação dos municípios de Caibi e Palmitos, Santa Catarina. Ao final da investigação, espera-se, a partir da coleta destes dados, conhecer de que forma, com que frequência e em que quantidade produtos com conteúdo em língua italiana e portuguesa são transmitidos aos habitantes dos dois municípios e se os produtos midiáticos colaboram para a manutenção da italianidade. Devido à pesquisa estar em desenvolvimento, ainda não foi possível descrever resultados e conclusões.

Biografia do Autor

  • Tamires Regina Zortéa, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
    Mestranda do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, pela Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó. Bacharel em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen.
  • Cláudia Andrea Rost Snichelotto, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
    Professora do curso de Letras Português e Espanhol – Licenciatura e do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, da UFFS/Chapecó.

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Publicado

14-02-2018

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Pesquisa