A GUERRILHA DO ARAGUAIA: A LUTA ARMADA NO CAMPO E SUAS CONSEQUÊNCIAS HISTÓRICAS
Palavras-chave:
Guerrilha. Ditadura. Resistência Armada. Brasil. Movimentos Políticos.Resumo
O presente trabalho busca compreender a discussão sobre a guerrilha do Araguaia, que inclui a luta armada no campo e suas consequências no Brasil durante a ditadura militar (1964-1985). Analisar a luta guerrilheira e a resistência armada no Brasil, as discussões em torno do Araguaia, seu papel, estabelecimento e conflitos. Compreender as condições que levaram o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) a dirigir seus militantes a uma região inóspita e remota em busca da "libertação nacional" ou do "sonho do socialismo".
Tópicos como "suicídio revolucionário", ocultação de "fatos e cadáveres", tortura de guerrilheiros e população local, foquismo, maoísmo. É necessário buscar entendimentos em torno de uma questão importante que foi "ofuscada" pelo protagonismo da resistência urbana, caracterizada pela "Ação Nacional de Libertação" (ALN), na figura de Carlos Marighela e entre outras organizações que tinham o mesmo objetivo, mas que por ideologias divergentes ou discordâncias, buscavam caminhos diferentes.
Como já foi dito, o protagonismo da luta e da resistência tomou a direção e a abordagem urbana, alguns motivos podem ter levado a tal "deslumbramento" da luta no campo, uma delas foi a negação da existência guerrilheira pelas forças armadas, A censura da mídia, longe dos grandes centros, as operações de "limpeza" administradas pelo exército, junto com a implacável repressão estabelecida na região dos conflitos, reprimindo quem ousasse falar sobre o assunto.
Referências
GORENDER, Jacob. COMBATE NAS TREVAS, A ESQUERDA BRASILEIRA: DAS ILUSÕES PERDIDAS À LUTA ARMADA. 2º edição. Vol 3. Editora Ática S.A. São Paulo. 1987.
POMAR, Vladimir. Araguaia: o partido e a guerrilha. Coleção Brasil Estudos, nº 2. São Paulo. Ed. Brasil Debates, 1980.
Rezende, de. C. Claudinei. Suicídio revolucionário: a luta armada e a herança da quimérica revolução em etapas. São Paulo. Editora UNESP. Cultura Acadêmica, 2010.
Ridenti, Marcelo. O fantasma da revolução Brasileira. 1º reimpressão. São Paulo. Editora UNESP. 1993.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.