EXPLORANDO O PÚBLICO DE HIPERTENSOS E DIABETICOS POR MEIO DA BASE DE DADOS DATASUS: UMA PESQUISA ACADÊMICA
Palavras-chave:
Prevalência, Diabetes Mellitus, Hipertensão.Resumo
O Brasil, tem passado por processos de transição demográfica e epidemiológica, resultando em alterações nos padrões de ocorrência de doenças, como é o caso do aumento significativo da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dentre as DCNT, podemos destacar a Diabete Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Esse estudo tem por objetivo verificar e quantificar casos de DM associados a HAS no estado de Santa Catarina no período de abril de 2011 a abril de 2013. A pesquisa foi realizada de forma quantitativa, através da busca na base dados do DATASUS, realizada no ano de 2015. A busca ocorreu da seguinte forma: através da base de dados DATA SUS, se optou pelas informações de saúde geradas pelo TABNET, foram selecionadas questões epidemiológicas e de morbidade, optando por grupo de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), e na guia de abrangência geográfica selecionado o estado de Santa Catarina; Essa etapa nos direcionou para o sistema de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos de Santa Catarina, onde na opção linha foi selecionada a Macrorregião de saúde, na opção da coluna foi optado por doença renal, e no conteúdo foi escolhido a opção Hipertensão com Diabetes, na categoria de períodos disponíveis foi selecionado desde o mês de Abril de 2011 até Abril de 2013, e para finalizar a consulta acessamos o ícone mostrar para gerar as tabelas. Na macrorregião verifica-se a subdivisão de nove regiões, sendo elas: Serra Catarinense, Planalto Norte, Nordeste, Sul, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí, Vale do Itajaí, Meio Oeste e Grande Oeste. Diante disso, analisamos e obtivemos os seguintes resultados, tem-se um total de 8.587 indivíduos registrados no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos da Santa Catarina, sendo que, no total destes registrados, apenas 718 fazem acompanhamento e 7869 não realizam o acompanhamento. Sendo assim, verificou-se uma elevada taxa de prevalência de casos de HAS acompanhada de DM na Grande Florianópolis com 1616 casos com apenas 98 deles em acompanhamento, seguido do Vale do Itajaí com 1473 casos e 165 em acompanhamento. Já em relação a menor taxa de prevalência de casos de HAS acompanhada de DM, obteve-se na região do Meio Oeste, com um total de 288 casos sendo 20 casos em acompanhamento. Sendo assim, se faz necessário e indispensável a criação e ou efetivação de programas que promovam a assistência desses indivíduos já pertencentes ao grupo de Hipertensos e Diabéticos, bem como a realização de momentos de educação em saúde voltados a prevenção não apenas a HAS e DM, mas também para as demais DCNT. É de extrema importância conhecer e compreender como a enfermagem irá trabalhar com essa clientela nos diversos cenários de atuação da saúde, não somente na nossa região, mas em qualquer âmbito.
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