ACOLHENDO FAMILIARES E VISITANTES DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS NA UTI GERAL DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO OESTE CATARINENSE.

Autores

  • Marizete Pigato Toldo Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Denise Steffens Grazioli Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Marceli Cleunice Hanuer Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Ana Paula da Rosa Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Nadia Cristina Pressi Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Tatiana Xirello Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Tatiana Gaffuri da Silva Faculdade Federal da Fronteira Sul
  • Silvia Silva de Souza Faculdade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Sala de espera. Família. Relações Profissional-Família.

Resumo

Considerado um ambiente crítico pela situação potencialmente grave a qual os pacientes se encontram, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) oferece tecnologias avançadas no diagnóstico e tratamento, provocando por vezes o distanciamento do doente de sua família. Neste sentido, aliar os recursos tecnológicos aos valores humanísticos tornou-se um grande desafio. Nesse contexto, justifica-se o desenvolvimento do projeto de extensão denominado “acolhimento na sala de espera na UTI” que ao longo de sua execução tece como Objetivo acolher familiares e visitantes dos pacientes hospitalizados na UTI geral de um Hospital Público do Oeste Catarinense. Método Foram realizados encontros semanais com durabilidade de aproximadamente 20 minutos antes do horário de visita das 18 horas, através do diálogo, do toque, e do esclarecimento de dúvidas sobre o ambiente da UTI, como também das rotinas do setor e do trabalho realizado pela equipe de enfermagem. O projeto iniciou em março de 2015 e foi desenvolvido até julho de 2016 na sala de espera da UTI de um hospital do oeste catarinense. Resultados Foi priorizado o diálogo e a troca de experiências, promovendo momentos para os familiares expressarem seus sentimentos, esclarecessem suas dúvidas e ampliassem seu conhecimento.  Buscamos envolvê-los no cuidado para que assim os próprios familiares transmitissem segurança e esperança aos pacientes. Foi enfatizando a importância de conversarem com o ente querido, mesmo que ele estivesse sob o efeito de sedativos, visando encorajamento, desta forma os familiares perceberam o quanto era fundamental para recuperação do paciente  palavras acolhedoras pronunciadas por vozes conhecidas. Observou-se que ao longo do projeto os familiares esforçaram-se para colaborar com a equipe com maior adesão às normas e rotinas. Conclusão Percebeu-se que várias das necessidades dos familiares podem ser abrandadas com pequenas mudanças nos planos de ações; tais como o repasse das informações do quadro clínico e do tratamento de forma adequada e das orientações gerais sobre a UTI, a promoção do acolhimento e a valorização do familiar na assistência. Além de incentivar a educação permanente da equipe multiprofissional.

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Publicado

23-02-2017

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Extensão e Cultura