A INTERNACIONALIZAÇÃO E A INTERCULTURALIDADE NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS(AS) ATRAVÉS DO PROGRAMA GOVERNAMENTAL CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
Palavras-chave:
Enfermagem. Intercâmbio educacional internacional. Internacionalidade. Diversidade Cultural.Resumo
Com o passar dos anos e a chegada da globalização cada vez mais fala-se em intercâmbios internacionais e nas maneiras que esta experiência pode refletir na vida profissional dos indivíduos que os realizam. A vida acadêmica e o mundo do trabalho tornam-se cada vez mais interligados. Atualmente, a educação volta-se para o campo do trabalho, preparando o profissional com conhecimento e capacidade de acompanhar as constantes mudanças e desenvolvimento tecnológico. Diante deste fato, vários programas e incentivos foram criados com a finalidade de receber estudantes estrangeiros e enviar estudantes para estudarem em outros países. No Brasil, no ano de 2011, o governo brasileiro criou o programa Ciência sem Fronteira (CsF) a fim de consolidar, expandir e aumentar a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira através de intercâmbios e mobilidades internacionais. Além dos objetivos preconizados pelo programa CsF, o intercâmbio pode ser visto como uma forma de troca de informações, culturas, conhecimentos e crenças. Residir em outro país possibilita ao intercambista: conviver com diferentes hábitos; superar dificuldades, já que há necessidade de adaptação com o ambiente em que está inserido; enfrentar desafios e crescer na questão emocional, já que os laços afetivos de origem estão distantes; tomar decisões da vida pessoal e profissional. Assim, este trabalho de conclusão de curso de graduação em Enfermagem objetiva compreender os significados da internacionalização e interculturalidade na formação de graduandos em enfermagem que participaram do programa governamental "Ciência sem Fronteiras". O caminho metodológico escolhido para o alcance do objetivo foi a pesquisa qualitativa do tipo exploratório descritivo. Os participantes foram escolhidos após contato com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior, que autorizou acesso e contatos com os ex e atuais intercambistas via e-mail. A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas, via Skype ou através de qualquer outra Tecnologia de Informação e Comunicação. As entrevistas serão gravadas em áudio, transcritas na íntegra e analisadas pela técnica da análise temática. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul, conforme Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde para apreciação e aprovação. Até o momento, através da literatura e vivência particular da acadêmica, que teve a oportunidade de realizar um intercâmbio internacional educacional pelo programa CsF pode-se perceber que as vivências dos intercâmbios são refletidas na atuação dos futuros profissionais, principalmente nos da área da saúde, em específico os Enfermeiros, os quais são profissionais que convivem com outras pessoas diariamente e diretamente e são eles que permanecem por mais tempo com os indivíduos que necessitam de cuidados. Sendo assim, é de extrema importância salientar que muito além de experiências profissionais, os indivíduos que realizam intercâmbios internacionais educacionais adquirem experiências pessoais as quais são carregadas como uma bagagem para o resto de suas vidas, as quais podem ser boas ou ruins, mas independente disso, haverá sempre um aprendizado.Downloads
Publicado
24-11-2016
Edição
Seção
Campus Chapecó - Projetos de Pesquisa
Licença
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