SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS POR DIFERENTES COBERTURAS E MÉTODOS DE MANEJOS.

Resumo

A diversificação na cobertura de inverno proporciona uma rotação de culturas, diminuindo a população de plantas daninhas no inverno. A palhada da cobertura de solo pode ser utilizada no manejo das planas daninhas, uma alternativa ao manejo químico. Com isso, foi conduzido um ensaio com o objetivo de avaliar o IIR (índice de importância relativa) e a quantificar as famílias de plantas daninhas presentes nas sucessões de diferentes espécies de coberturas e manejos. O ensaio foi realizado a campo em um Latossolo Vermelho. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com diferentes coberturas de solo (aveia, nabo, ervilhaca e sem cobertura) e diferentes métodos de manejo da cobertura (químico, rolagem e sem controle). Para o manejo químico foi utilizado glyphosate (960 g ha^-1). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com três repetições e parcelas com 36 m² (3 x 12 m). Aos 70 dias após o manejo das coberturas foi realizada a coleta e a identificação das espécies e famílias daninhas contidas em quatro pontos de 0,25 m² em cada parcela. Com os dados coletados foram avaliadas os IIRs e as famílias presentes na área. Constatou-se que a Spermacoce latifolia foi a principal espécie daninha presente no manejo químico e na rolagem independente da cobertura. No tratamento sem manejo a S. latifolia só não foi a principal espécie daninha quando não teve cobertura. As espécies Sida rhombifolia, Coniza sp. e Euphorbia heterophylla também apresentaram altos índices de IIR. As duas principais famílias encontradas foram Asteraceae e Poaceae com oito espécies cada, seguida de duas convolvulaceae e as famílias Phyllantaceae, Amaranthaceae, Brassicacea, Commelinaceae, Cyperaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Malvaceae, Portulacaceae, Rubiaceae e Solanaceae apresentaram apenas uma espécie cada.