ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO MORANGUEIRO SUBMETIDO A INOCULAÇAO COM TRICHODERMA, BACILLUS AMYLOLIQUEFACIENS, AZOSPIRILLUM E INCORPORAÇÃO DE SILÍCIO
Palavras-chave:
Promoção de crescimento, microrganismos, pequenas frutasResumo
O morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) é considerado uma das espécies de maior expressão economica dentre o grupo das pequenas frutas. A produção do morangueiro encontra-se enquanto uma alternativa para a agricultura familiar, devido a sua alta rentabilidade por área, entretanto, demanda-se tecnicas que facilitem sua produção e aumentem sua produtividade. Na busca por alternativas que aumentem a produtividade, estudos recentes demonstram que a utilização de elementos ou agentes promotores de crescimento constituim-se uma alternativa viável, visto a capacidade dos mesmos em beneficiarem as plantas por diferentes mecanismos, como a produção de hormônios vegetais, incorporação na capacidade de absorção de nutrientes e agirem como biocontrole de fitopatógenos. O obejetivo do presente trabalho foi avaliar os potenciais efeitos fisiológicos da inoculação de Azospirillum spp., Trichoderma spp.,Bacillus amyloliquenfaciens e incorporação de silício no morangueiro. O experimento foi conduzido em ambiente protegido com delineamento em blocos casualizados com três repetições por bloco. Os tratamentos consistiam na inoculação dos microrganismos e incorporação de sílicio. Realizou-se a avaliação da área foliar estimada, altura média das plantas, número de brotações com folhas plenamente destacadas e avaliação indireta de clorofila a, b e total. As médias dos tratamentos foram submetidas a análise estatística pelo teste de Tukey a 5% no software SASM-Agri. Na avaliação realizada 60 DAT (Dias após Transplantio), o teor médio de clorofila a variou de 29,53 ± 1,6 à 31,98 ± 0,1, clorofila b variou de 10,54 ± 1,4 à 15,16 ± 0,1 e clorofila total variou de 40,04 ± 2,3 à 47,14 ± 0,2 para os tratamento de Azospirillum/Silício e Silício respectivamente, não havendo significancia estatítica. A média de brotações variou de 2,5 ± 1,5 à 2,9 ± 1,3 para a Testemunha e Trichoderma/Silício respectivamente, enquanto a altura média das plantas variou de 5,7 ± 0,3 à 6,8 ± 0,5 cm para B. amyloliquenfaciens e Trichoderma spp. respectivamente, não havendo diferença estatistica significativa entre os tratamentos. A área media foliar variou de 46,5 ± 6,9 à 66,9 ± 9,1 cm2 para Azospirillum spp. e Silício respectivamente, não havendo diferença significativa. Mesmo não apresentando diferença estatística, observou-se que o tratamento contendo somente aplicação de silício apresentou tendência para maior índice de cloriofia a, b e total, e maior área foliar. Sabe-se que o uso de Si pode melhorar a arquitetura das plantas, fazendo com que essas desenvolvam folhas mais eretas facilitando a interceptação dos raios solares, e consequentemente aumentando a taxa fotossintética. O tratamento com Trichoderma sp. apresentou tendência de maior altura média estimada das plantas. Esse microrganismo é reconhecido por promover biocontrole de fitopatógenos, além de atuar como bioestimulante do crescimento de plantas, devido à produção de fitohormônios de crescimento. Os resultados demonstram pontencial de uso de sílicio e microrganismos para o desenvolvimento do morangueiro, porém, seram realizadas avaliações referentes ao desenvolvimento radicular, promoção de resistencia a fitopatógenos e produção de frutas.Downloads
Publicado
24-11-2016
Edição
Seção
Campus Cerro Largo - Projetos de Pesquisa
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