EMBRIOLOGIA, DESENVOLVIMENTO FETAL E ORGANOGÊNESE EQUINA

Autores

  • Davi Fernando Alba Universidade Federal da Fronteira Sul, Realeza - PR
  • Bruno Alencar Da Maia Pinto Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Bruna Haczuk Refosco Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Daniella Thaís Castro Bessani Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Denilson Rozales Soares Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Adriana Raquel De Almeida Anunciação Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP
  • Nathia Nathaly Rigoglio Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP
  • Patricia Romagnolli Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP

Palavras-chave:

Equinos. Desenvolvimento embrionário. Organogênese.

Resumo

A égua apresenta uma forma reprodutiva relativamente peculiar, que se caracteriza por um número maior de dias para que o concepto possa se implantar na parede do útero. O embrião viável, em torno do dia 5, ainda em fase de mórula, secreta prostaglandina (PGE 2) hormônio que atuará na parede da tuba uterina provocando contrações e relaxamento, permitindo que o embrião migre até o útero. Embriões inviáveis que não produzem PGE2, ficando aderidos na tuba uterina e são absorvidos. Durante a segunda e terceira semana após a ovulação há formação da cápsula blastocística; estrutura que parece ser responsável por manter a forma esférica do concepto entre os dias 6.5 e 23 após a ovulação. Em estudos com retirada da cápsula, nenhum embrião sobreviveu comprovando-a como essencial para o desenvolvimento do concepto. Há também uma grande necessidade de sincronização hormonal entre a mãe e o embrião, visto que na égua, as células que formam a cinta coriônica, são responsáveis pela produção do hormônio glicoproteico denominado gonadotrofina coriônica equina (eCG).  Em torno do dia 35 da gestação, estas células começam a invadir o epitélio uterino e passam a ser chamadas de cálices endometriais. A eCG, em associação à gonadotrofinas da hipófise é responsável pela produção de corpos lúteos acessórios, que aos 40 dias de gestação incidem no dobro da concentração de progesterona sérica. Os cálices endometriais mantêm alta a produção de eCG até aproximadamente 120 dias após a ovulação, quando a placenta produz a progesterona necessária para manutenção da gestação. O objetivo do trabalho baseou-se na compreensão do desenvolvimento embrionário e fetal dos equídeos, caracterizando as principais mudanças morfogênicas do período embrionário. Durante uma semana foram frequentadas apresentações teóricas, expositivas e demonstrativas sobre diversos temas, dentre eles: embriologia, histologia, desenvolvimento fetal, anatomia animal, técnicas de processamento de órgãos e tecidos, além de técnicas mais elaboradas como imunohistoquímica e imunofluorescência. Para a realização do trabalho na espécie equina preconizou-se a produção de lâminas histológicas coradas com hematoxilina e eosina (HE), para estudo do desenvolvimento embrionário. Posteriormente iniciaram as atividades de leitura de artigos sobre embriologia equina. Foram dissecados quatro fetos desta espécie, com idades estimadas entre 59 e 114 dias, através do Crown-rump. As lâminas utilizadas para o estudo contemplaram embriões desde 25 dias de gestação até 40 dias de gestação. Órgãos de um feto de 114 dias foram coletados para confecção de lâminas histológicas, a fim de acompanhar a organogênese da espécie, com a esquematização de desenhos de lâminas histológicas sob microscopia de luz. Com a avaliação de lâminas histológicas de embriões e fetos equinos no microscópio de luz, dissecação de fetos e preparo dos órgãos para histologia, foi possível a visualização macro e microscópica e identificação das estruturas embrionárias e fetais nos diferentes períodos de gestação.

Biografia do Autor

  • Davi Fernando Alba, Universidade Federal da Fronteira Sul, Realeza - PR
    Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária
  • Bruno Alencar Da Maia Pinto, Universidade Federal da Fronteira Sul
    Acadêmico do curso de Medicina Veterinária
  • Bruna Haczuk Refosco, Universidade Federal da Fronteira Sul
    Acadêmica do curso de Medicina Veterinária
  • Daniella Thaís Castro Bessani, Universidade Federal da Fronteira Sul
    Acadêmica do curso de Medicina Veterinária
  • Denilson Rozales Soares, Universidade Federal da Fronteira Sul
    Acadêmico do curso de Medicina Veterinária
  • Adriana Raquel De Almeida Anunciação, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP
    Mestranda na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - USP Departamento de cirurgia - Setor de anatomia dos animais domésticos e silvestres.
  • Nathia Nathaly Rigoglio, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP

    Doutoranda na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - USP Departamento de cirurgia - Setor de anatomia dos animais domésticos e silvestres.

  • Patricia Romagnolli, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP

    Doutoranda na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - USP Departamento de cirurgia - Setor de anatomia dos animais domésticos e silvestres.

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Publicado

23-01-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Pesquisa