EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA ESCOLA COMTEMPORÂNEA: EXPERIÊNCIAS QUE SE REVELAM NO PIBID NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI GAÚCHO
Palavras-chave:
Educação emocional, PIBID, Formação docente, Processo de ensino-aprendizagemResumo
Resumo: O presente artigo resulta em participação dos autores em atividades de iniciação científica articulada as experiências desenvolvidas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS/Campus Erechim/RS a partir do Subprojeto de Pedagogia: Alfabetização e Alfabetização Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Objetiva refletir sobre o papel da educação emocional no contexto da educação, sua importância para o processo de ensino-aprendizagem para crianças dos anos iniciais 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Problematiza se a educação emocional pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem favorecendo o equilíbrio entre aspectos cognitivos racionais e emocionais do educando e que caminhos teórico-metodológicos possibilitariam que a educação emocional se torne realidade nas escolas. Apresenta, com base nas observações dos autores, bem como de suas inserções como estagiários do componente curricular Estágio Supervisionado em Gestão de Escolas, da UFFS, em turmas de 7º e 9º do ensino fundamental em rede pública estadual de ensino , as seguintes hipóteses: a educação emocional favorece ao equilíbrio entre aspectos cognitivos e racionais , entre razão e emoção, contudo, os(as) professores(as) precisam compreender quais os caminhos metodológicos para desenvolver a docência nessa perspectiva pedagógica. Como procedimentos metodológicos, parte-se da problemática que emergiu de experiências vivenciadas em uma escola da rede estadual de ensino do município de Erechim – RS, que colocou o desafio de compreender e avaliar os aspectos emocionais dos(as) alunos(as) e dos(as) professores(as) que envolvem as relações pedagógicas na escola e sua consequência para o processo de ensino-aprendizagem. A experiência buscou sensibilizar e estimular profissionais da educação sobre a importância de se trabalhar as emoções no ambiente escolar, no sentido de tê-las como aliadas no processo e progresso do ensino aprendizagem dos alunos e, consequentemente, na evolução de suas atitudes frente as demais pessoas de seu convívio. Os instrumentos de coleta de dados foram os registros fotográficos do ambiente escolar; entrevistas semiestruturadas com alunos(as) e professores(as) e oficinas com os(as) docentes. Tal desafio levou a necessidade de fazer um levantamento bibliográfico por meio de consultas a livros e artigos disponíveis em acervos públicos ou em meios eletrônicos acerca da temática. Fato que se estende, agora, nas atividades realizadas no PIBID onde passamos a observar a necessidade de avaliar essa mesma demanda, porém, agora, para o 1º e 5º ano do ensino fundamental considerando a importância de disseminar os estudos da educação emocional em outras etapas do ensino. Buscamos sustentação teórica em Damásio (2013); Freire (2011); Gomes (2005); Goleman (2014); Ranciéri (2002); Veiga (1998) e Wilber (2007), entre outros. Os resultados parciais evidenciam a necessidade de desenvolver um plano de ação conjunta na escola que vise trabalhar as competências da inteligência emocional, como autoconhecimento, autogestão, consciência social e administração de relacionamentos, uma vez que estes podem contribuir para a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, conduzindo o ser humano ao equilíbrio da razão e emoção.
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