PLANO DE ALTA HOSPITALAR: MÉTODO PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO EM REDE

Autores

  • Angélica Zanettini UFFS- Universidade Federal Fronteira Sul
  • Ariane Stieven UFFS
  • Débora Trindade UFFS
  • Léia Assumpção Uffs
  • Denise Finger UFFS
  • Angela Gomes UFFS
  • Kátia Celich UFFS
  • Tatiana Gaffuri da Silva UFFS
  • Silvia Silva de Souza UFFS
  • Sandra Marin UFFS
  • Sonia Maragno HRO
  • Letícia Braz de Aguiar HRO
  • Luciane Bohrer HRO

Palavras-chave:

Gerenciamento da prática profissional. Comunicação em saúde. Alta hospitalar.

Resumo

Ao inserimo-nos no Hospital Regional do Oeste (HRO) para a realização do Estágio Curricular Supervisionado I, percebemos a inexistência de comunicação entre o serviço hospitalar e as unidades básicas de saúde (UBS), no que tange a continuidade da assistência ao usuário após sua alta hospitalar. Podemos observar e ouvir relatos de que por várias vezes os usuários recebem alta hospitalar, porém após alguns dias precisam ser internados novamente por falta de um acompanhamento assistencial em sua localidade de origem. Além disso, percebemos que o uso dos leitos na unidade hospitalar poderia ser otimizado através da aplicação de um Plano de Alta, pois, se o usuário após sua alta hospitalar continuar recebendo a assistência necessária e adequada em sua UBS, evitará uma reeinternação, sendo assim, a demanda de usuários a espera de leitos diminuída, bem como os gastos hospitalares. Para que este plano de alta seja efetivo, é necessário que o paciente e/ou seu familiar recebam este formulário no momento da saída do hospital, Este plano de alta deve ser em duas vias, sendo que uma via fique com o paciente/família e a outra deverá ser entregue ao serviço de saúde da rede de atenção à saúde que fará o acompanhamento e continuidade do cuidado ao paciente que recebeu alta hospitalar. As informações que constaram neste roteiro serão informações básicas sobre o quadro clínico do paciente, atentando para a presença, validade e cuidado com: ostomias, curativos, drenos, sondas, entre outros cuidados que devem ser mantidos após a alta hospitalar. No momento das orientações, também serão entregues folhetos informativos, sobre cuidados básicos que se deve tomar com aquele paciente em questão, até sua completa recuperação. Para complementar o plano de alta, foi elaborado um carimbo, para que seja utilizado na folha de alta hospitalar, e assim o paciente entregará no serviço de internação, no momento de sua saída do hospital. Desta forma, ficará registrado pelos profissionais e arquivado a entrega do plano de alta e as devidas orientações. Inicialmente, foi realizado um período de implementação do projeto piloto em três unidades do HRO, sendo a Clínica Cirúrgica, Clínica Traumato-ortopedia e a Neurocirurgia, verificando resolutividade, possíveis fragilidades e possibilidades à implantação do instrumento de plano de alta no restante do hospital. Foi possível perceber, que os pacientes e a equipe tiveram uma ótima receptividade com as instruções e com o plano de alta, segundo eles esclarecia melhor as dúvidas e tinham um norte para onde ir e como continuaria a assistência prestada. Portanto, além da diminuição de custos de reinternação, a implementação de um plano de alta também irá contribuir para a consolidação da rede de atenção à saúde na região, comprovando a preocupação que os profissionais que atuam no HRO tem em relação a continuidade do cuidado aos pacientes.  Ainda permitirá a comunicação entre os níveis de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS), evidenciando que é possível a existência de um modelo de saúde comprometido com acessibilidade, universalidade e integralidade da assistência.

Biografia do Autor

  • Angélica Zanettini, UFFS- Universidade Federal Fronteira Sul
    Discente da 10ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Participante do Grupo de Estudo e Pesquisa GEPEGECE da UFFS/SC.
  • Ariane Stieven, UFFS
    Discentes da 10ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
  • Débora Trindade, UFFS
    Discentes da 10ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
  • Léia Assumpção, Uffs
    Discentes da 10ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
  • Denise Finger, UFFS
    Discentes da 10ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
  • Angela Gomes, UFFS
    Discentes da 10ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
  • Kátia Celich, UFFS
    Enfermeira, professora do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó-SC
  • Tatiana Gaffuri da Silva, UFFS
    Enfermeira, professora do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó-SC
  • Silvia Silva de Souza, UFFS
    Enfermeira, professora do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó-SC
  • Sandra Marin, UFFS
    Enfermeira, professora do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, campus Chapecó-SC
  • Sonia Maragno, HRO
    Enfermeira Assistenciais, profissionais do Hospital Regional do Oeste/SC.
  • Letícia Braz de Aguiar, HRO
    Enfermeira Assistenciais, profissionais do Hospital Regional do Oeste/SC.
  • Luciane Bohrer, HRO
    Enfermeira Assistenciais, profissionais do Hospital Regional do Oeste/SC.

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Publicado

09-10-2016

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Ensino