Acessibilidade Física em Escolas e Barreiras Arquitetônicas - Direito x Legislação
Palavras-chave:
Barreiras ArquitetônicasResumo
O presente trabalho, resultante de uma pesquisa realizada através de entrevistas e registros fotográficos, originou-se da inquietação das autoras, durante a disciplina de Extensão Diagnóstico Educacional, e teve por objetivo identificar os principais problemas de acessibilidade arquitetônica existentes em duas escolas públicas, uma do município de Sananduva e uma do município de Erechim, ambas no estado do Rio Grande do Sul. Com base nas legislações: Lei nº 10.098/2000 e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) n 13.146/2015, em que tais normativas estabelecem critérios para garantir acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços urbanos, transporte, comunicação e serviços, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência, idosos, gestantes, entre outros. As entrevistas foram realizadas com gestores, profissionais da área de arquitetura e engenharia civil, os quais demonstraram conhecimento das leis vigentes e reconheceram a dificuldade de se colocar as normativas em prática nas escolas observadas, citando como empecilhos, a burocracia e muitas vezes, a escassez de verbas. Nas duas escolas observou-se barreiras arquitetônicas, como portas estreitas, que impossibilitam a passagem de cadeirantes, bem como, degraus, pisos irregulares e banheiros inacessíveis, inclusive para crianças pequenas, além de corredores sem piso tátil, prejudicando a autonomia de estudantes, principalmente com deficiências, física ou cegos. A implementação de acessibilidade nas escolas novas, embora prevista, muitas vezes é prejudicada com o uso de materiais de baixa qualidade, custos elevados e demora na realização de vistorias e adequações. As propostas de melhorias incluem campanhas educativas para sensibilização, fiscalização contínua das obras, contratação de profissionais especializados e parcerias estratégicas, além de planejamento inclusivo desde a fase de projeto. A pesquisa evidencia a necessidade de investimentos em infraestrutura, maior rigor na fiscalização e maior conscientização da comunidade escolar para promover a inclusão efetiva. O diagnóstico deve orientar ações governamentais e comunitárias na garantia da acessibilidade e autonomia dos estudantes com deficiência.
https://drive.google.com/file/d/1OtvQMLR7XmCvK5u99YvNu13iIGJwtyDq/view?usp=sharing
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 DEISE LIDIA ANDRETTI, Andrea Cristina da Rosa, Cecília Lira, Persila Deotti, Denilson Da Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

