Acessibilidade Física em Escolas e Barreiras Arquitetônicas - Direito x Legislação

Autores

  • DEISE LIDIA ANDRETTI UFFS - Campus Erechim/RS
  • Andrea Cristina da Rosa UFFS - Campus Erechim /RS
  • Cecília Lira
  • Persila Deotti UFFS - Campus Erechim/RS
  • Denilson Da Silva Uffs - Campus Erechim/RS

Palavras-chave:

Barreiras Arquitetônicas

Resumo

O presente trabalho, resultante de uma pesquisa realizada através de entrevistas e registros fotográficos, originou-se da inquietação das autoras, durante a disciplina de Extensão Diagnóstico Educacional, e teve por objetivo identificar os principais problemas de acessibilidade arquitetônica existentes em duas escolas públicas, uma do município de Sananduva e uma do município de Erechim, ambas no estado do Rio Grande do Sul. Com base nas legislações: Lei nº 10.098/2000 e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) n 13.146/2015, em que tais normativas estabelecem critérios para garantir acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços urbanos, transporte, comunicação e serviços, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência, idosos, gestantes, entre outros. As entrevistas foram realizadas com gestores, profissionais da área de arquitetura e engenharia civil, os quais demonstraram conhecimento das leis vigentes e reconheceram a dificuldade de se colocar as normativas em prática nas escolas observadas, citando como empecilhos, a burocracia e muitas vezes, a escassez de verbas. Nas duas escolas observou-se barreiras arquitetônicas, como portas estreitas, que impossibilitam a passagem de cadeirantes, bem como, degraus, pisos irregulares e banheiros inacessíveis, inclusive para crianças pequenas, além de corredores sem piso tátil, prejudicando a autonomia de estudantes, principalmente com deficiências, física ou cegos. A implementação de acessibilidade nas escolas novas, embora prevista, muitas vezes é prejudicada com o uso de materiais de baixa qualidade, custos elevados e demora na realização de vistorias e adequações. As propostas de melhorias incluem campanhas educativas para sensibilização, fiscalização contínua das obras, contratação de profissionais especializados e parcerias estratégicas, além de planejamento inclusivo desde a fase de projeto. A pesquisa evidencia a necessidade de investimentos em infraestrutura, maior rigor na fiscalização e maior conscientização da comunidade escolar para promover a inclusão efetiva. O diagnóstico deve orientar ações governamentais e comunitárias na garantia da acessibilidade e autonomia dos estudantes com deficiência.

https://drive.google.com/file/d/1OtvQMLR7XmCvK5u99YvNu13iIGJwtyDq/view?usp=sharing

 

 

 

 

Biografia do Autor

  • DEISE LIDIA ANDRETTI, UFFS - Campus Erechim/RS

    Pedadoga. Especalista em Interdisciplinaridade. Escola Municipal de Educação Infantil Othelo Rosa. Graduanda da Segunda Graduação em Educação Especial. Universidade Federal da Fronteira Sul

  • Andrea Cristina da Rosa, UFFS - Campus Erechim /RS

    Pedagoga.EsdagoEscola Municipal de Ensino Fundamental Gentil Antônio Tonial . Graduanda da Segunda Graduação em Educação Especial. Universidade Federal da Fronteira Sul.

  • Cecília Lira

    Licenciada em Letras. Pedagoga. Especialista em Leitura, Análise, Produção e Reescrita Textual. Escola Municipal de Ensino Fundamental Paiol Grande Graduanda da Segunda Graduação em Educação Especial. Universidade Federal da Fronteira Sul.

  • Persila Deotti, UFFS - Campus Erechim/RS

    Pedadoga. Escola Municipal de Ensino Fundamental Paiol Grande. Graduanda da Segunda Graduação em Educação Especial. Universidade Federal da Fronteira Sul.

  • Denilson Da Silva, Uffs - Campus Erechim/RS

    Professor Doutor - UFFS - Campus Erechim/RS - Área: Educação do  Campo e Educação Especial - Extensão

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Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências Humanas - Extensão & Cultura - Campus Erechim