O PROCESSO DE LEITURA EM VERDE LAGARTO AMARELO, DE LYGIA FAGUNDES TELLES: UMA ANÁLISE EM PERSPECTIVA DIALÓGICA.
Palavras-chave:
Conto; Lygia Fagundes Telles; Verde Lagarto Amarelo; Ambiência narrativa.Resumo
O conto, tema desta pesquisa, possui a premissa de expressar muito apesar de sua brevidade, utilizando palavras para criar cenários que se desdobram diante do leitor. Uma parte de suma importância para a trama é a atmosfera narrativa. Este estudo, portanto, almeja compreender a construção da ambiência no texto-enunciado do gênero discursivo conto, de Lygia Fagundes Telles, Vede Lagarto Amarelo (Telles, 2009[1970]). Com efeito, pretende-se analisar o construto teórico do gênero conto literário, a fim de entender como esse aspecto da construção arquetípica pode transcender sua função meramente descritiva, desempenhando um papel ativo de complexidade e de impacto na composição da narrativa, com possível engajamento do leitor.
Nesse viés, o objetivo geral é analisar a natureza constitutiva e orgânica do gênero conto, sob a perspectiva dialógica da linguagem, explorando suas manifestações e dinâmicas contextuais e linguístico-semióticas, direcionadas ao processo de leitura, a fim de compreender em que medida se constrói a ambiência da narrativa em textos de Telles (2009[1970]). Os objetivos específicos são: a) estudar a linguagem em perspectiva dialógica, com foco no gênero discursivo conto; b) pesquisar sobre a ambiência narrativa na teoria literária em relação ao conto; c) identificar como se constrói a ambiência narrativa no conto Verde Lagarto Amarelo (2009[1970]), com foco na leitura e na análise linguística de base dialógica.
Esta pesquisa justifica-se em função do desejo das pesquisadoras de conhecerem e entenderem a influência que a ambiência exerce em uma narrativa. Considera-se que é muito mais do que criar cenários, reflete as emoções e as tensões, assim como as características culturais, históricas, políticas e os desafios e as motivações que refletem e refratam os personagens (Bakhtin, 2016[1979]; Kraemer, 2014).
Logo, a investigação torna-se v
O conto, tema desta pesquisa, possui a premissa de expressar muito apesar de sua brevidade, utilizando palavras para criar cenários que se desdobram diante do leitor. Uma parte de suma importância para a trama é a atmosfera narrativa. Este estudo, portanto, almeja compreender a construção da ambiência no texto-enunciado do gênero discursivo conto, de Lygia Fagundes Telles, Vede Lagarto Amarelo (Telles, 2009[1970]). Com efeito, pretende-se analisar o construto teórico do gênero conto literário, a fim de entender como esse aspecto da construção arquetípica pode transcender sua função meramente descritiva, desempenhando um papel ativo de complexidade e de impacto na composição da narrativa, com possível engajamento do leitor.
Nesse viés, o objetivo geral é analisar a natureza constitutiva e orgânica do gênero conto, sob a perspectiva dialógica da linguagem, explorando suas manifestações e dinâmicas contextuais e linguístico-semióticas, direcionadas ao processo de leitura, a fim de compreender em que medida se constrói a ambiência da narrativa em textos de Telles (2009[1970]). Os objetivos específicos são: a) estudar a linguagem em perspectiva dialógica, com foco no gênero discursivo conto; b) pesquisar sobre a ambiência narrativa na teoria literária em relação ao conto; c) identificar como se constrói a ambiência narrativa no conto Verde Lagarto Amarelo (2009[1970]), com foco na leitura e na análise linguística de base dialógica.
Esta pesquisa justifica-se em função do desejo das pesquisadoras de conhecerem e entenderem a influência que a ambiência exerce em uma narrativa. Considera-se que é muito mais do que criar cenários, reflete as emoções e as tensões, assim como as características culturais, históricas, políticas e os desafios e as motivações que refletem e refratam os personagens (Bakhtin, 2016[1979]; Kraemer, 2014).
Logo, a investigação torna-se viável, em função de que os dados gerados são mensuráveis e a pesquisa apresenta coerência pela importância da literatura na vida do sujeito social, em função de que um de seus objetivos precípuos ser a humanização. Esse pressuposto coaduna com o axioma de Candido, para o qual a literatura tem o papel social de constituir os sujeitos: "[...] a literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos à natureza, à sociedade e ao semelhante” (Candido, 1995, p. 117).
iável, em função de que os dados gerados são mensuráveis e a pesquisa apresenta coerência pela importância da literatura na vida do sujeito social, em função de que um de seus objetivos precípuos ser a humanização. Esse pressuposto coaduna com o axioma de Candido, para o qual a literatura tem o papel social de constituir os sujeitos: "[...] a literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos à natureza, à sociedade e ao semelhante” (Candido, 1995, p. 117).
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