ADUBAÇÃO MINERAL X FERTILIZANTE DE LIBERAÇÃO CONTROLADA NA PRODUÇÃO DE TOMATE CEREJA ENVASADO

Autores

  • Giséli Oliveira de Souza UFFS
  • Prof.ª Dra Vanessa Neumann Silva https://orcid.org/0000-0002-5046-0545
  • Braiann Otto Wahlbrinck
  • Carlos Luiz Valentini
  • Henrique Trentin Rosina
  • Jaqueline Marcondes Groth
  • Jhonatan Antônio Marcante
  • Pedro Dias Mello

Palavras-chave:

Manejo nutricional, Solanum lycopersicum, Cultivo protegido

Resumo

O tomateiro, originário da América do Sul, é uma das hortaliças mais cultivadas no Brasil, adaptando-se a diversos climas, exceto os extremos. O cultivo fora do solo oferece vantagens como a redução de doenças do solo. O manejo nutricional é essencial nesse sistema, já que as plantas dependem de adubação para os nutrientes necessários. O tomateiro tem altas exigências nutricionais, absorvendo principalmente nitrogênio, potássio, cálcio, enxofre, fósforo, magnésio e ferro. A adubação mineral, incluindo fertilizantes de liberação lenta, melhora a eficiência nutricional, reduz perdas e garante uma liberação controlada de nutrientes, o que é vantajoso para a produção de tomate cereja. Desta forma, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de diferentes adubações (adubação mineral convencional x adubação de liberação controlada).  O experimento foi realizado como parte das atividades práticas do CCR de Olericultura na UFFS campus Chapecó, em estufa agrícola, em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 1 x 1. Foram utilizadas sementes de tomate cultivar Cereja. Foram avaliados: altura da haste principal, número de folhas, flores e frutos por planta, área foliar, peso médio dos frutos, produtividade de frutos/planta. As plantas foram conduzidas por 77 dias após o transplante. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias por meio do teste de Tukey (p<0,05) no software R. Observou-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos T1 (adubação mineral) e T2 (fertirrigação com liberação controlada) para os parâmetros de área foliar, altura de planta, número de folhas e produtividade por planta. No entanto, foram identificadas diferenças estatísticas em outros parâmetros. O tratamento T1 apresentou melhor desempenho em número de frutos, enquanto o T2 se destacou em número de flores e diâmetro de frutos.

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Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Ensino - Campus Chapecó