O PIBID NA ESCOLA E AS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES FORMATIVAS
Palavras-chave:
escola, estudantes, professores, pedagogiaResumo
O presente trabalho trata de reflexões em torno da inserção de acadêmicas do Curso de Pedagogia do Campus Erechim que integram o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O foco está no entendimento de como as experiências possibilitadas na escola permitem problematizar e buscar resposta para questões anteriormente discutidas só do ponto de vista hipotético ou sob a perspectiva de quem foi estudante. As atividades aqui socializadas ocorrem na Escola Irany Jaime Farina, localizada no Bairro Petit Vilage, que atende diferentes etapas do ensino distribuídas em três turnos. Atualmente, no Ensino Fundamental conta com 133 estudantes nos Anos Iniciais e 87 nos Anos Finais. Possui ainda 62 pessoas matriculadas no Ensino Médio e 8 na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Destaca-se que, em 2025, destas 290 matriculas, 82 são de estudantes estrangeiros, sobretudo, oriundos da Venezuela. Esta diversidade de composição articulada com a presença dos demais profissionais que atuam na escola permite a experiência de interlocução entre diversas situações e posicionamentos, ampliando entendimentos e perspectivas. Embora as atividades de inserção das acadêmicas sejam realizadas em dias e turnos diferentes, o diálogo estabelecido com a supervisora refletem um trabalho de acompanhamento ao que já existe, mas também com espaço propositivo para novidades. Dentre as diversas ações realizadas durante o último semestre destacam-se: a) atividades com o 4º e 5º ano, foco em Português e Matemática, com conteúdos trabalhados de forma lúdica e garantindo a participação ativa dos estudantes; b) acompanhamento de professores da escola em atividades de planejamento e desenvolvimento de interações pedagógicas; c) organização dos espaços pedagógicos como sala de reforço e biblioteca; d) socialização com estudantes do EJA, com avaliações diagnósticas para identificar as necessidades de aprendizagem; e) acompanhamento dos horários de recreio e almoço, oportunizando interações significativas com as crianças; f) estudo e observação sobre estudante que apresentava sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA); g) realização de oficinas de contação de histórias, com destaque para as do folclore brasileiro; h) realização de uma atividade pedagógica de matemática proposta pelos Coordenadores do PIBID. A participação no programa constitui-se em uma excelente oportunidade de compreender a complexidade do espaço escolar, reconhecendo a importância das rotinas diárias, dialogando com educadores e interagindo com as crianças. Estes momentos ricos em experiências são potencializados pela boa comunicação estabelecida entre a universidade e a escola, tão importante no processo de formação em pedagogia.
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