AS AÇÕES DE RECUPERAÇÃO POPULACIONAL DO PINHEIRO-DO-PARANÁ NO OESTE E SUDOESTE DO PARANÁ

Autores

  • Theony Alfredo Carvalho Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS
  • Tainara Mattos Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Mariana Santos Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Darilene Silva Andrade Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Thais Mendes Velho Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Victor Mateus Prasniewski Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Cassio Batista Marcon Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Carlos Rodrigo Brocardo Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Educação Ambiental (EA); Araucária; Restauração; Conservação; Mata Atlântica

Resumo

O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), espécie que caracteriza a Floresta com Araucária, se distribuía por uma área superior a 200 mil km². Contudo, a intensa exploração e conversão do uso do solo, levou Floresta com Araucária a ser reduzida em quase 90%, e os remanescentes, na sua maioria, estão descaracterizados pela ausência ou redução no número de pinheiros, sendo o pinheiro-do-paraná considerado como Criticamente em Perigo. Dados mais preocupantes mostram que apenas 1,5% de toda área de distribuição da Floresta com Araucária está sob proteção integral. Um agravante à conservação do pinheiro-do-paraná é o baixo recrutamento e a perda variabilidade genética, que pode representar um problema para enfrentar desafios futuros, principalmente decorrentes das mudanças climáticas que devem impactar diretamente a capacidade regenerativa da espécie, devido a alterações na pluviometria e temperatura. Dessa forma, para garantir a continuidade da espécie, ações para conservação genética têm sido indicadas, tais como a manutenção de populações naturais geneticamente diversificadas in situ (proteção de florestas nativas em Unidades de Conservação) e o estabelecimento de populações ex situ (em reflorestamento da espécie) com representatividade [1]Theony Alfredo Carvalho. Acadêmico de Nutrição. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. theoalfredocarvalho@gmail.com [1]Tainara Natalia dos Santos Mattos. Acadêmica de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. tainaramattos2612@gmail.com [1]Mariana Santos. Acadêmica de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. marian.santos@estudante.uffs.edu.br [1]Darilene Andrade. Graduada em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. darilene.andrade@estudante.uffs.edu.br [1] Thais Mendes Velho. Graduada em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. velho25@hotmail.com [2] Carlos Rodrigo Brocardo. Docente do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. carlos.brocardo@uffs.edu.br [3] Victor Mateus Prasniewski. Técnico de Laboratório. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. victor.prasniewski@uffs.edu.br [3] Cassio Batista Marcon. Biólogo. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. cassio.marcon@uffs.edu.br genética das populações locais, seguindo protocolos de “zoneamento de sementes”. Com o objetivo de contribuir com a conservação do pinheiro-do-paraná nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná o projeto de extensão “Projeto Pinheiro do Paraná: semeando florestas e saberes” vem desenvolvendo ações para conservação genética local, recuperação de populações e estabelecimento de novas populações. O projeto estabeleceu um viveiro no Campus de Realeza para produção e cuidado de mudas de pinheiro e outras espécies nativas. Em busca de material genético local, no ano de 2024, entre março e julho, foram feitas excursões a campo em busca de pinhões nos municípios de Realeza e Cascavel, contudo não se obteve êxito na obtenção de pinhões. No ano de 2025 (março-julho) foram feitas novas excursões a campo nos municípios de Realeza, Santa Izabel do Oeste e Cascavel, onde poucos pinhões foram coletados. Os resultados insatisfatórios em ambos os anos podem ser resultado dos ciclos de baixa produção conhecidos para a espécie, contudo também podem ser um reflexo de mudanças climáticas que demandam maiores investigações. Em outra frente de ação do projeto, entre junho de 2024 e junho de 2025, foram plantadas mudas (produzidas previamente pelo coordenador do projeto no ano de 2022) em campo em três áreas distintas. Uma das ações foi o estabelecimento de uma população na área de recuperação do Campus de Realeza, ação ocorrida durante a comemoração dos 15 anos da UFFS em setembro de 2024, contando com a participação de discentes, técnicos, docentes e terceirizados. Em 2025 novas mudas foram plantadas na área. Outra ação desenvolvida foi a recuperação populacional no Parque Natural Municipal Danilo Galafassi e no Parque Natural Municipal Paulo Gorski (Cascavel, Paraná). Essas atividades [1]Theony Alfredo Carvalho. Acadêmico de Nutrição. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. theoalfredocarvalho@gmail.com [1]Tainara Natalia dos Santos Mattos. Acadêmica de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. tainaramattos2612@gmail.com [1]Mariana Santos. Acadêmica de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. marian.santos@estudante.uffs.edu.br [1]Darilene Andrade. Graduada em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. darilene.andrade@estudante.uffs.edu.br [1] Thais Mendes Velho. Graduada em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. velho25@hotmail.com [2] Carlos Rodrigo Brocardo. Docente do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. carlos.brocardo@uffs.edu.br [3] Victor Mateus Prasniewski. Técnico de Laboratório. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. victor.prasniewski@uffs.edu.br [3] Cassio Batista Marcon. Biólogo. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. cassio.marcon@uffs.edu.br tiveram a participação de colaboradores que trabalham na prefeitura Cascavel e na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, além de alunos desta universidade, assim contribuindo com a formação dos mesmos. As próximas etapas do projeto envolvem o monitoramento das mudas plantadas em campo. Palavras-chave: Educação Ambiental (EA); Araucária; Restauração; Conservação; Mata Atlântica. Área do Conhecimento: 1.1.2 Ciências Biológicas Origem: Extensão Instituição Financiadora/Agradecimentos: Fundação Araucária. Aspectos Éticos: não se aplica [1]Theony Alfredo Carvalho. Acadêmico de Nutrição. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. theoalfredocarvalho@gmail.com [1]Tainara Natalia dos Santos Mattos. Acadêmica de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. tainaramattos2612@gmail.com [1]Mariana Santos. Acadêmica de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. marian.santos@estudante.uffs.edu.br [1]Darilene Andrade. Graduada em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. darilene.andrade@estudante.uffs.edu.br [1] Thais Mendes Velho. Graduada em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. velho25@hotmail.com [2] Carlos Rodrigo Brocardo. Docente do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. carlos.brocardo@uffs.edu.br [3] Victor Mateus Prasniewski. Técnico de Laboratório. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. victor.prasniewski@uffs.edu.br [3] Cassio Batista Marcon. Biólogo. Universidade Federal da Fronteira Sul campus Realeza. cassio.marcon@uffs.edu.br

Downloads

Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências Biológicas - Extensão & Cultura - Campus Realeza