EFEITO DO CONTROLE PÓS-EMERGENTE DE PLANTAS DANINHAS NOS COMPONENTES DE PRODUTIVIDADE DO GIRASSOL

Resumo

O girassol tem se consolidado como uma cultura estratégica no agronegócio brasileiro, especialmente pela produção de óleo vegetal e pela elevada adaptabilidade a diferentes condições ambientais. Entre os fatores que influenciam seu desempenho, o manejo de plantas daninhas é decisivo, pois a competição por luz, água e nutrientes compromete o desenvolvimento e a produtividade. Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas no diâmetro de capítulos e na produtividade da cultura, conduziu-se um experimento de campo na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó, em Latossolo Vermelho Amarelo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, e os tratamentos compreenderam: testemunha capinada, testemunha infestada, imazapic+imazapyr, nicosulfuron e imazamox. A aplicação dos herbicidas ocorreu em pós-emergência, com pulverizador costal pressurizado por CO₂. Após a maturação fisiológica, mensurou-se o diâmetro de capítulos e a produtividade. Os resultados demonstraram que o imazamox proporcionou maior diâmetro médio de capítulos (15,15 cm) e produtividade (3047,86 kg ha⁻¹), diferenciando-se da testemunha infestada (11,79 cm e menor rendimento). Os demais tratamentos apresentaram desempenho intermediário, sem diferenças significativas entre si. Conclui-se que o herbicida imazamox se destacou como a alternativa mais eficiente no manejo de plantas daninhas, garantindo ganhos expressivos em crescimento e produtividade do girassol.