PRODUTIVIDADE DE RAÍZES DE MANDIOCA: VARIEDADES E CAPINAS

Autores

  • Giovana Campo Garcia Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Diego Pilatti Toniolo
  • Wilvens Antoine
  • Bruna Schaefer
  • Emanuele Fenner Dalpiaz
  • Ana Cella
  • Yuri Souza
  • Siumar Pedro Tironi

Palavras-chave:

1.plantas daninhas, 2.capina , 3.mandioca

Resumo

O cultivo da mandioca (Manihot esculenta), no Brasil, é realizado em larga escala, principalmente na região Sul do Brasil, mas é produzida em pequenas propriedades, por ser uma planta que possuí raíz tuberosa de fácil cultivo e adaptação em diferentes locais. Apesar da facilidade de adaptação, um importante aspecto em relação ao manejo desta cultura está ligado à fitossanidade, mais especificamente ao manejo de plantas daninhas. O controle químico das plantas daninhas não é muito eficiente e utilizado na cultura da mandioca, diferentemente de outras culturas. Com base nesses aspectos, o manejo mecânico eficiente trará soluções para a reduzir a interferência da competição causadas por outras espécies. O intuito da pesquisa foi analisar a produção da mandioca submetida a diferentes tratamentos através do controle mecânico de plantas daninhas. Foram avaliadas 2 variedades de mandioca, denominadas de acordo com seus caracteres fenotípicos cultivar amarela e casca roxa, cultivadas na safra 2024/25. A metodologia utilizada foi um delineamento experimental em blocos casualizados, com oito repetições. Os tratamentos foram formados por esquema fatorial 2x3, o primeiro fator refere-se às cultivares e o segundo as intensidades de manejo, sendo a capina constante (sempre limpo – com capinas a cada 20 dias), sem capina e 3 capinas (30, 60 e 90 dias após a emergência). O plantio foi realizado em sistema convencional, na qual cada parcela era constituída por 4 linhas (distanciadas a 0,8 m) por 5 m de comprimento, sendo as duas linhas centrais consideradas da parcela útil, para o espaçamento entre plantas, nas linhas, foi utilizado 0,5 m e durante o ciclo da cultura de aproximadamente 7 meses não foi feita a utilização de adubação ou controle de insetos-praga e de doenças. Após este período as plantas foram arrancadas e avaliado então seu peso de raízes em quilogramas. A análise estatística utilizada foi no software R, a uma análise de variância (ANOVA) e posteriormente comparados pelo teste de Tukey a 5% de significância, sendo que a cultivar com maior rendimento produtivo total foi a cultivar Casca roxa, submetida ao tratamento de três capinas. O tratamento que realizou-se três capinas foi o mais eficiente em relação aos demais tratamentos para ambas as cultivares. Principalmente por causar menor impacto mecânico nas raízes da cultura e ao solo e portanto, é o tratamento mais recomendado para os produtores.

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Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Pesquisa - Campus Chapecó