A OFICINA DE SUSTENTABILIDADE NA ESCOLA COM O JOGO DE TABULEIRO "MISSÃO SUSTENTÁVEL NA HORTA”
Palavras-chave:
Jogos educacionais; educação ambiental; sustentabilidade; extensãoResumo
Este trabalho é um relato da experiência de uma oficina de extensão realizada na Escola Estadual Dom Carlos Eduardo, com alunos do segundo ano do Ensino Médio, no âmbito do projeto "Jardim Botânico: cultivando conexões com a comunidade”. O principal objetivo foi usar uma abordagem lúdica para promover a reflexão sobre sustentabilidade e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para isso, foi criado o jogo de tabuleiro "Missão Sustentável na Horta". A complexidade de temas como sustentabilidade e ODS no ensino de Biologia exige abordagens inovadoras que estimulem a participação e a reflexão crítica dos alunos. Nesse contexto, a gamificação surge como uma ferramenta valiosa para transformar conteúdos abstratos em experiências concretas. A utilização de jogos didáticos se mostra um recurso pedagógico eficaz para a Educação Ambiental, favorecendo a aprendizagem nas práticas escolares e o desenvolvimento da habilidade de resolução de problemas. Além disso, a teoria sócio-interacionista de Lev Vygotsky destaca a importância da interação social e do diálogo, elementos essenciais que o jogo de tabuleiro promoveu, desenvolvendo a aprendizagem de forma colaborativa. Para verificar os resultados foram aplicados dois questionários, um pré-oficina e um pós-oficina. As perguntas do questionário pré-oficina foram: 1) O que é desenvolvimento sustentável? E uma cidade sustentável? e 2) Você conhece algum dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)? Enquanto as questões do questionário pós-oficina eram: 1) Você gostou de jogar o jogo “Missão Sustentável na Horta”? Foi uma maneira interessante de aprender o conteúdo? 2) Lembrando do jogo, você sabe dizer o que são as PANC? e 3) E você se lembra de alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que apareceram no jogo?. Os resultados demonstram que o jogo foi um instrumento eficaz para o processo de aprendizado autônomo e dialógico dos alunos, com alto engajamento e participação ativa. A avaliação, feita por meio de feedback oral e questionários, confirmou a satisfação dos participantes. Houve um aprendizado notável sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), que gerou grande interesse e foi amplamente assimilado pelos alunos. Em contraste, a efetividade na assimilação dos ODS foi menor. A experiência enriqueceu o projeto e abriu novas perspectivas para futuras ações.
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Copyright (c) 2025 Caroline Heinig Voltolini, Mariana Scavassa Ferreira, Kathleen Sabrine Da Costa Hildebrando, Ricardo Luigui Zivko, João Vitor da Silva Tocchini, Berta Lúcia Pereira Villagra

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