COMUNICAÇÃO E SAÚDE DIGITAL EM ENTREVISTAS CLÍNICAS: PESQUISA PARA UM GUIA DE PREVENÇÃO À NOMOFOBIA, DEMÊNCIA TECNOLÓGICA PRECOCE E OUTROS TRANSTORNOS E SÍNDROMES RECENTES
Palavras-chave:
Comunicação e saúde, Entrevistas clínicas, Medicina, Nomofobia, Saúde digitalResumo
Os fenômenos da difusão das tecnologias digitais, como a intensificação do uso popular da internet, a partir da década de 90 no Brasil, e algum tempo depois, com a evolução dos dispositivos celulares móveis, a internet das coisas e a inteligência artificial (com progressiva aceleração), tem alterado profundamente os modos da população conversar, se expressar, estudar, trabalhar e (des)cuidar de sua saúde – entre outros. Esse processo tem ampliado o rápido acesso à informação e facilitado a comunicação. Por outro lado, tem evidenciado diversos efeitos colaterais à saúde, inclusive, alguns com muita gravidade podendo levar ao óbito – por exemplo, crianças e adolescentes. Entre os impactos à qualidade de vida, estão: a dependência de telas, o isolamento social e o sedentarismo - que têm preocupado profissionais de saúde. No cotidiano clínico, tais mudanças dificultam a condução da história clínica e comunicação clara com pacientes e familiares. Além disso, novas expressões populares como “cérebro podre” e “culpa virtual”, são pistas para a busca de uma compreensão científica mais aprofundada. Assim, o projeto “Comunicação e saúde digital em entrevistas clínicas: pesquisa para um Guia de prevenção à Nomofobia, Demência tecnológica precoce, Transtorno do isolamento virtual e Síndrome do metabolismo lento”, objetiva investigar essas condições e propor estratégias de prevenção em um Guia a ser produzido. É uma pesquisa bibliográfica e de Análise de Conteúdo (Bardin, 2011). A fundamentação teórica é composta por Borrell (2012), Grosseman (2011), Machado (2023) e Garcia (2024). O resultado pelo que trabalhamos é a produção de um Guia de comunicação para entrevistas clínicas no contexto da nova saúde digital - importante recurso à promoção de um cuidado integral. Ademais, ao orientar prevenção, educação digital e práticas humanizadas, é provável que fortaleça a autonomia do paciente e qualifique a comunicação médico-paciente, tornando-se um instrumento estratégico para enfrentar os desafios do mundo digital contemporâneo. Além disso, a produção de um quadro ao podcast "Diga Saúde PF".
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