ALEITAMENTO MATERNO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UMA COMUNIDADE INDÍGENA
Palavras-chave:
Período Pós-Parto, Aleitamento Materno, Relações Comunidade InstituiçãoResumo
Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) correspondem a fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. No Brasil, entre os grupos indígenas, esse fenômeno é muito significativo dado o extenso histórico de exclusão sofrida por eles. Nesse cenário, a extensão universitária configura-se como estratégia fundamental para o fortalecimento do cuidado integral e para o empoderamento comunitário. Assim, o presente trabalho visa descrever uma atividade de educação em saúde desenvolvida em uma aldeia indígena Kaingang de Santa Catarina, com foco no conforto, na segurança e nos benefícios, tanto fisiológicos quanto afetivos, do aleitamento materno. A finalidade proposta foi promover efeitos positivos na qualidade de vida e na relação entre mães e filhos. Trata-se de um relato de experiência de uma ação executada em 2025, no componente curricular regular do Projeto Integrador Interdisciplinar de Extensão II (PIIEX II), por estudantes de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó. Inicialmente, foram realizadas reuniões para preparação das intervenções. No dia agendado, compareceram à Unidade Básica de Saúde da comunidade, cerca de 20 pessoas, dentre os acadêmicos, professores, gestantes, puérperas e outros profissionais. Materiais disponíveis no Laboratório de Semiologia e Semiotécnica da universidade foram utilizados para demonstração da pega correta na amamentação, o que gerou um momento de descontração e aproximação entre os presentes, que puderam compartilhar relatos e tirar dúvidas. Posteriormente, a equipe de acadêmicos realizou uma reunião para avaliação das atividades desenvolvidas. Concluiu-se que através de uma abordagem prática, foi possível construir um espaço de diálogo, escuta e acolhimento para promoção em saúde e combate à desinformação. Além disso, os estudantes puderam consolidar os aprendizados sobre a maternidade e ter contato com o modo de vida indígena, enriquecendo a bagagem sociocultural, essencial para a prática médica humanizada e efetiva.
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