PROJETO ESCOLA DE PAIS E FILHOS: FORTALECENDO VÍNCULOS E PRÁTICAS DE LEITURA NOS ANOS INICIAIS

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo relatar sobre o projeto Escola de Pais e Filhos, que foi desenvolvido pela professora supervisora Patrícia Junges de Lima em conjunto com o PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - na Escola Municipal de Ensino Padre José Inácio Schardong, realizado com os familiares e alunos do 1º ano do Ensino Fundamental – anos iniciais, tem como propósito central promover a alfabetização e fortalecer os vínculos entre escola e família. A iniciativa parte do pressuposto de que o envolvimento dos pais no processo educacional é determinante para o desenvolvimento integral da criança, contribuindo não apenas para o êxito estudantil, mas também para a construção da identidade e da formação de valores afetivos e sociais. A metodologia adotada contempla palestras iniciais com os pais, conduzidas por profissionais da psicologia e do serviço social, visando aguçar as percepções e atitudes em relação ao acompanhamento escolar dos filhos, o uso de redes sociais no contexto familiar, estabelecimento de limites, valorização da leitura e acompanhamento das atividades escolares. Em paralelo, os alunos são incentivados a desenvolver hábitos de leitura por meio de um “carnê de leitura”, instrumento que permite a prática domiciliar e a autoavaliação do progresso. O projeto conta ainda com o apoio de acadêmicas do PIBID, que oferecem acompanhamento individualizado aos estudantes em processo de alfabetização, assim auxiliando quando necessário e trabalhando com os diferentes níveis que há. A avaliação ocorre de forma contínua, contemplando a execução das ações e o impacto no envolvimento escolar e familiar, priorizando as trocas positivas e a construção de vínculos de confiança. Ao término, cada criança é recompensada com um livro como forma de incentivo à continuidade do hábito de leitura. O projeto representa uma estratégia pedagógica relevante para integrar escola e família no processo de alfabetização, ao possibilitar uma formação mais humanizada e inclusiva. Sua abordagem interdisciplinar e colaborativa favorece não apenas a aquisição de competências acadêmicas, mas também o fortalecimento de relações sociais e afetivas, consolidando uma cultura de cooperação e corresponsabilidade no processo educativo.