EFEITO DA ÉPOCA DE PODA DE AMOREIRA-PRETA cv. BRS TUPY NA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE FRUTOS NO OESTE DE SANTA CATARINA

Autores

  • Caroline Silva Freitas UFFS campus Chapecó
  • Jhonatan Antonio Marcante UFFS
  • Moisés De Abreu Barbosa UFFS
  • João Gabriel Cortina UFFS
  • Edson Da Silva UFFS
  • Clevison Luiz Giacobbo UFFS

Palavras-chave:

Rubus spp.; Pequenas frutas; Drupacea.

Resumo

A amora-preta (Rubus spp.) é um fruto de destaque na fruticultura devido ao seu sabor característico, elevado teor de compostos bioativos e ampla aplicabilidade nas indústrias alimentícia e farmacêutica. Entre os fatores de manejo, a poda exerce papel fundamental, influenciando diretamente a produtividade e a qualidade dos frutos, além de contribuir para a longevidade e sanidade das plantas. O objetivo com este trabalho foi avaliar as características produtivas e de qualidade dos frutos de diferentes épocas de poda da Cv. BRS Tupy. O experimento foi conduzido na área experimental do campus Chapecó, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). O delineamento do experimento foi inteiramente casualizado, sendo os tratamentos realizados com podas em diferentes meses do ano, após a finalização do período de colheita. As podas foram iniciadas em janeiro de 2024, sendo realizadas no dia 15 de cada mês até agosto.  Após o cultivo, realizou-se a colheita dos frutos de forma manual, respeitando o ponto de maturação adequado para consumo in natura. As análises dos frutos foram conduzidas no Laboratório de Fruticultura e Pós-colheita da UFFS, Campus Chapecó. Sendo avaliado: Número de frutos por planta, produção (kg.planta-1) e produtividade estimado para um hectare (t.ha-1), teor de sólidos solúveis (SS) (°Brix) e volume médio do fruto (cm³). Diante dos resultados, a análise demonstra variações significativas entre os tratamentos, para todas as variáveis produtividade (t.ha-1), número de frutos por planta, teor de sólidos solúveis (°Brix) e volume médio dos frutos. Verificou-se que a poda realizada em maio apresentou a maior média de frutos por planta (381,3 frutos planta-1), por outro lado, a poda de janeiro apresentou o menor valor médio de frutos por planta (153,0 frutos planta-1). Com referência à produtividade, a poda do mês de maio e junho se destacaram positivamente (36,98 e 37,23 t.ha-1) não diferiram estatisticamente entre si. Enquanto que a poda de janeiro apresentou a menor produtividade, com 10,5 t.ha-1, se diferindo estatisticamente das demais. Para SS a poda de maio apresentou os maiores valores médios , (6,38°Brix), por sua vez, podar em janeiro apresentou frutos com menor teor de SS (4,8°Brix). Na variável volume de frutos, a poda de abril se destacou positivamente de forma significativa das demais, com 6,48 cm³. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a poda realizada no mês de maio proporciona o melhor desempenho produtivo e qualitativo para a cv. Tupy, apresentando diferenças estatisticamente significativas em relação às demais épocas avaliadas. Por outro lado, a poda realizada em janeiro apresentou os menores valores para as variáveis analisadas, indicando ser a menos recomendada para a maximização da produtividade e qualidade dos frutos.

 

Downloads

Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Pesquisa - Campus Chapecó