O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) NO ENSINO FUNDAMENTAL E O LETRAMENTO MATEMÁTICO PARA ALÉM DO 2+2
Palavras-chave:
Educação cotidiana; linguagem matemática; PNAIC.Resumo
Este resumo apresenta prática docente a partir de atividade elaborada como instrumento do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Pedagogia, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – campus Erechim, no ano de 2025. O objetivo geral foi apresentar uma atividade de letramento matemático, que expressa todas as variantes, amplitude e complexidade matemática, desenvolvida a partir de pressupostos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). O artigo escolhido pelas pibidianas Laura Karolina Ribeiro dos Santos e Elaine Carolina Dalchiavon intitulado A matemática como um texto, da autora Franciely Aparecida dos Santos originou questões de percurso metodológico e embasamento teórico para a atividade. O trabalho demonstrou a aplicação da matemática no cotidiano, indo além da execução de cálculos para focar na interpretação, análise crítica e uso da linguagem matemática para a resolução de problemas reais e o exercício pleno da cidadania. A metodologia consistiu na criação de um cartaz expositivo que tomou uma conta de luz autêntica como elemento principal. Ao redor do documento, foram elaboradas explicações e anotações que desconstruíam cada item numérico e textual presente, tais como o consumo em kWh, a tarifa, o sistema de bandeiras tarifárias e a composição de impostos. Tal abordagem priorizou a contextualização, partindo de um objeto familiar aos estudantes para, a partir dele, construir conhecimentos matemáticos significativos. A fundamentação teórica se baseia no conceito de letramento matemático, segundo D`Ambrósio (2002) e Kleiman (1995), que se define pela capacidade de compreender, utilizar e raciocinar com conceitos matemáticos em diversas situações, desde as acadêmicas até as práticas do dia a dia. A atividade demonstra a aplicação prática da matemática, indo além da memorização de fórmulas. A execução da atividade se deu por meio de exposição do cartaz no corredor correspondente à sala da turma de quarto ano da escola, como forma de exposição disciplinar sem apelo à sala de aula nem a nenhum evento de cunho avaliativo ou expresso por meio de exposição oral pelo professor. A partir do contato rotineiro com o cartaz, espera-se que os alunos consigam introjetar ideias, conceitos e possibilidades matemáticas de forma mais contextualizada e apropriada para as vivências do cotidiano da pessoa. Espera-se que com essa atividade os alunos possam ter aprendido a relacionar elementos matemáticos com a vivência experimentada em suas casas por meio de objetos comuns, como a conta de luz. A atividade foi realizada no Colégio Estadual Professor Mantovani, Erechim-RS, sob a supervisão da professora Sameli Cristina Barella Gauze.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Laura Karolina Ribeiro dos Santos, Roberto Carlos Ribeiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.

