A DINÂMICA DE IDENTIFICAÇÃO DE ANIMAIS A PARTIR DE CRÂNIOS COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

Autores

  • Samara Vitória Lampugnani Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Laiana Barros de Araujo
  • Beatriz de Oliveira Torres
  • Thamires da Conceição Santos
  • Ana Julia Borges Hall
  • Giordanna Pereira Gomes
  • Maria Eduarda Kawka
  • Karina Ramirez Starikoff

Palavras-chave:

Anatomia, Educação escolar, Ossos.

Resumo

Visitas guiadas a espaços científicos e culturais têm se mostrado ferramentas eficazes para aproximar estudantes do universo acadêmico, favorecendo o aprendizado prático e estimulando a curiosidade. Nesse contexto, a ação de extensão relatada foi desenvolvida pelos discentes do grupo VetAlimentos, em parceria com o museu de osteologia veterinária da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), visando promover um aprendizado lúdico e interativo sobre anatomia comparada de animais domésticos e silvestres para estudantes do ensino fundamental dos municípios de Manfrinópolis e Santa Izabel do Oeste situados no Sudoeste do Paraná. A primeira visita ocorreu no dia 11 de junho de 2025, no período da manhã, e contou com a participação de 12 alunos. A segunda visita foi realizada no dia 8 de julho de 2025, também no período da manhã, envolvendo aproximadamente 50 alunos, ambas visitas com duração aproximada de 25 minutos. Foi realizada a atividade em que foram expostos 14 crânios e seis esqueletos completos de mamíferos domésticos (equino, bovino, ovino, suíno, felino e canino) e silvestres (lontra, onça-pintada, entre outros), todos com a identificação encoberta. Para cada exemplar, três dicas progressivas sobre características anatômicas e hábitos alimentares e comportamentais foram fornecidas, possibilitando aos alunos deduzirem a espécie. A proposta estimulou a curiosidade, a análise comparativa e a argumentação, promovendo intensa participação e troca de ideias, além de revelar conhecimentos prévios sobre diferenças anatômicas. Ao final, os estudantes exploraram livremente o acervo por cerca de 15 minutos, realizando perguntas aos integrantes do projeto de extensão, ampliando a experiência educativa. As visitas demonstraram-se eficazes tanto para a compreensão de conceitos básicos de osteologia e zoologia quanto para o desenvolvimento de habilidades de comunicação, trabalho em equipe e integração escola – universidade. Ademais, reforçaram o papel social das iniciativas extensionistas na democratização do acesso ao conhecimento científico e no incentivo à formação de uma cultura investigativa desde as séries iniciais, despertando o interesse por carreiras nas ciências agrárias.

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Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Extensão & Cultura - Campus Realeza