PRÁTICAS EXTENSIONISTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO INICIAL PARA ESTAGIÁRIOS DO ENSINO PÚBLICO DE CHAPECÓ/SC
Palavras-chave:
Práxis pedag´ógica, Educação Inclusiva, Formação inicialResumo
Este trabalho busca apresentar uma proposta de formação inicial, direcionada aos estagiários que atuam na rede pública de ensino de Chapecó/SC, intitulada como “Ciclo de Formação: A Práxis Pedagógica em Foco”. A proposta surge a partir do componente curricular de Estágio em Gestão Escolar, se expandindo no cenário da curricularização da extensão como componente obrigatório no curso de Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó. O projeto tem como objetivo geral implementar uma regularidade de estudos com a equipe de estagiários de uma unidade escolar com abordagens sobre a Educação Inclusiva, assim promovendo conexões entre teoria e prática e construindo vivências significativas. Como metodologia, essa frequência de estudos é organizada através de um cronograma mensal, abarcando materiais científicos advindos de pesquisa bibliográfica na plataforma do Google Acadêmico, utilizando filtros de busca como “História da Educação Especial”, “Educação Inclusiva”, “Estágio não obrigatório em escolas”, “TEA na escola”, “TDAH na escola”, “Síndrome de Down na escola” e “Paralisia Cerebral na escola”. Nesse contexto, a ação é construída ao perpassar pela problematização sobre o acesso dos estagiários aos períodos de formação já desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação, adentrando na modalidade da Educação Especial, presente tanto na Educação Infantil quanto nos Anos Iniciais, e que tornou-se a principal atividade pertinente à contratação desses servidores. Logo, a iniciativa visa atender os estagiários reconhecendo-os como mediadores pedagógicos, considerando que esses cotidianamente realizam intervenções acerca dos processos de ensino e aprendizagem em diversas proposições de atendimento educacional. A proposta de formação pensada para o grupo citado emerge da urgência de estratégias pedagógicas que visam uma prática ética e responsável, que respeita e acolhe as pluralidades sociais, bem como garante uma educação de qualidade e a afirmação dos direitos de todas as crianças. Além disso, a interlocução com a escola é fundamental para ampliar o diálogo da universidade com a comunidade escolar, o que também potencializa as relações dialéticas e o pensamento crítico frente à prática educativa, concedendo autonomia ao trabalho pedagógico por intermédio da postura educadora, pautada no conhecimento científico e na sensibilidade das experiências escolares.
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