EDUCAR PARA PREVENIR: PROMOÇÃO DA SAÚDE POR MEIO DA EXTENSÃO CURRICULARIZADA

Autores

  • Kayla Oliveira UFFS
  • Ana Paula Gomes Rodrigues UFFS- Campus Chapecó
  • Mariana Feitosa Fonteles
  • Leonel Yin Weng
  • Éric Gabriel Serpa Brunhara
  • Camila Ferreira Puntel.
  • José Renan Gonçalves Mendes
  • Sarah Franco Vieira De Oliveira Maciel

Palavras-chave:

Educação em Saúde., Relações Comunidade-Instituição, Educação Infantil

Resumo

A higiene pessoal e de alimentos e o conhecimento sobre parasitoses são aspectos essenciais para a promoção da saúde, especialmente na infância, fase em que os hábitos e os comportamentos de autocuidado são consolidados. A negligência dessas práticas está diretamente relacionada à disseminação de doenças infecciosas, em especial em regiões nas quais o saneamento básico e a educação são precários. A extensão universitária inserida na grade curricular oportuniza que estudantes articulem teoria e prática por meio de ações direcionadas à comunidade externa, desenvolvendo ações educativas alinhadas às necessidades sociais e aos conteúdos vistos em sala de aula. Este trabalho tem como objetivo relatar uma atividade de extensão realizada no Componente Curricular Projeto Integrador Interdisciplinar de Extensão IV (CCR PIIEX IV), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), na Escola Básica Municipal Manira Terezinha Clenis Sarquis Sartori, em Chapecó-SC. A ação foi intitulada “Conversando sobre saneamento básico, higiene pessoal e de alimentos e as parasitoses” e envolveu três turmas do 4º ano do ensino fundamental. A metodologia consistiu, inicialmente, em uma visita a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) para dialogar com especialistas sobre, principalmente, a contaminação de água e de alimentos. A atividade prática na escola consistiu em exposição dialogada abordando temas como bactérias, vírus, protozoários, parasitoses, higiene pessoal e dos alimentos, e em seguida os estudantes foram convidados a participar de uma simulação de contaminação por microrganismos nas mãos, com o uso de substâncias fluorescentes e visualização na caixa de luz negra dos laboratórios da UFFS. Após os alunos visualizarem a contaminação, foi realizado com todos o protocolo correto de lavagem das mãos, e então, esses voltavam à caixa de luz negra para verificar a limpeza realizada, promovendo uma aprendizagem prática e visual. Por fim, foram realizadas perguntas para fixação do conteúdo e uma avaliação da atividade com o uso de emojis, adaptada à faixa etária dos participantes. A atividade foi bem recebida pelos alunos do ensino fundamental, que participaram de forma engajada de todas as etapas propostas e pelos estudantes de graduação, que relataram que a experiência contribuiu significativamente para o desenvolvimento de habilidades como organização, comunicação, adequação da linguagem ao público infantil e aprofundamento do conhecimento sobre o tema. Paralelamente, a avaliação das turmas foi positiva em todas as salas, com a maioria dos alunos atribuindo nota máxima à ação. Conclui-se, portanto, que ações extensionistas de educação em saúde como essa são fundamentais para a promoção de saúde e prevenção de doenças, fortalecendo o vínculo entre universidade e comunidade. Além de fortalecer o aprendizado, permitiu aos estudantes vivenciar o impacto direto de suas ações no cotidiano das crianças.

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Publicado

24-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Extensão & Cultura - Campus Chapecó