PROGRAMA DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA NO ACERVO DO MUSEU 25 DE JULHO (CERRO LARGO - RS)
Palavras-chave:
Museu, Preservação cultural, Memória, Comunidade, Jornal O Cerro LargoResumo
Este trabalho apresenta as atividades desenvolvidas junto ao Programa documentação museológica no acervo do Museu 25 de Julho (Cerro Largo - RS), desenvolvimento com bolsa de cultura vinculado ao edital de fomento da Universidade Federal da Fronteira Sul, por meio do edital de nº 223/GR/UFFS/2025.Esse programa de cultura, tem como objetivo valorizar a cultura local e regional por meio da organização, catalogação e disponibilização do acervo museológico do Museu 25 de Julho (Cerro Largo – Rio Grande do Sul), contribuindo para a preservação da memória e da identidade da comunidade. As ações que estamos desenvolvendo são direcionadas à preservação e à catalogação das edições do Jornal O Cerro Largo, periódico importante do acervo documental do museu. A coleção de jornais circulou desde o segundo semestre de 1957 até maio de 1974, sendo que hoje em dia o Museu conta com mais de 700 edições devidademente catalogadas e armazenadas nas dependências do prédio. Uma vez que o objeto (jornal) com que trabalhamos se dá em suporte de papel, as atividades que realizamos contemplam principalmente medidas de conservação preventivapor meio da limpeza de cada página com pincéis apropriados; o registro de informações de cada número do jornal em banco de dados, que inclui estado de conservação, número de páginas, além de data e número de edição; atribuição de número de patrimônio em cada edição e registro no livro tombo do museu; acondicionamento de cada edição em “jaqueta”/embalagem de tecido não tecido (TNT). Atuante informalmente desde a década de 1970 e oficialmente fundado em fundado em 28 de setembro de 1980, o Museu 25 de Julho é mantido pela Associação Cultural 25 de Julho e atualmente ocupa salas cedidas pelo Colégio Anunciação e é gerido por voluntários, entre eles historiadores e professores aposentados. O acervo é diversificado, com aproximadamente 4.000 produções escritas, como livros, jornais e revistas, e cerca de 3.000 peças, incluindo artefatos relacionados às Reduções Jesuíticas, à Imigração Alemã e uma rara múmia egípcia com mais de 2,5 mil anos, uma das duas existentes no Brasil. Tal diversidade reforça a importância do museu como espaço de preservação cultural na região. A experiência oferece a possibilidade de maior compreensão sobre os processos de documentação, preservação e democratização do acesso à informação histórica. Os resultados demonstram o papel do museu como ambiente cultural vivo e acessível, além do fortalecimento da identidade local e da valorização do patrimônio cultural. Este trabalho integra a Mostra de Projetos do SEPE, destacando a relevância da bolsa de cultura como instrumento de fomento para preservação do patrimônio e transformação social.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rafaela Taíse Soares, Dra. Ana Beatriz Ferreira Dias, Dra. Caroline Mallmann Schneiders, Cinthia Isadora Schmit Frank, José Claudino Hister, Dr. Nerison Luis Poersch, Dr. Reneu Pedro Prediger

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

