LETRAMENTO DIGITAL PARA ESTUDANTES INDÍGENAS

Resumo

O Programa de Educação Tutorial Assessoria Linguística e Literária da UFFS (PET ALL) desenvolve diferentes projetos nos três eixos universitários de  ensino, pesquisa e extensão. Como projeto de extensão e ensino, destaca-se o curso intitulado “Inclusão Digital”, desenvolvido durante o primeiro semestre de 2025. O projeto, elaborado e aplicado pelos bolsistas do PET ALL, teve como objetivo desenvolver competências para o uso eficiente e consciente das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIDCs) no âmbito acadêmico, com o foco no atendimento de necessidades específicas apresentadas por estudantes indígenas do Campus Chapecó em relação ao conhecimento de uso de ferramentas digitais. A metodologia utilizada foi de natureza aplicada. Por meio de aulas presenciais que alternavam as estratégias de ensino entre abordagem expositiva, dialogada e prática, em um espaço equipado com computadores com conexão à internet. Além disso, pontua-se o uso de plataformas educacionais, processadores de texto e apresentação e de diferentes navegadores durante o processo de aprendizagem. O curso foi estruturado em 12 aulas, realizadas entre os meses de março a junho de 2025, totalizando 15 horas de encontros presenciais junto aos estudantes. Ao longo da ação educativa, foram abordados desde conhecimentos iniciais, como as funções básicas do computador, até o uso de ferramentas do Google, a aplicação de normas da ABNT em trabalhos acadêmicos direcionados às questões tecnológicas relevantes na sociedade contemporânea e na cultura acadêmica. O projeto de Letramento Digital para Estudantes Indígenas foi concluído por 16 estudantes, verificando-se para os discentes como uma importante ação que desenvolveu a compreensão e a produção de novas competências digitais, fundamentais no meio acadêmico e essenciais para a permanência e para o sucesso acadêmico desses alunos na UFFS - Campus Chapecó. Adicionalmente, o curso possibilitou o aprendizado em pares, visto que os discentes puderam estudar com colegas, o que colaborou para a construção conjunta desses conhecimentos. Consequentemente, a ação promoveu maior autonomia na resolução de trabalhos acadêmicos durante a formação discente no ensino superior.