UM OLHAR COMO EDUCADOR: VIVÊNCIAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores

  • Tainara do Amaral Pereira da Silva Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Eliane Gonçalves dos Santos

Palavras-chave:

Estágio Supervisionado;, Ensino de Ciências;, Radiação;, Estrutura da Matéria;, Metodologia Ativa.

Resumo

Este relato de experiência tem como objetivo compartilhar as vivências reflexivas adquiridas durante o Estágio Curricular Supervisionado: Ciências no Ensino Fundamental, realizado com alunos do 9º ano em uma escola do município de Cerro Largo-RS. Através deste estágio, foram conduzidas ações práticas e teóricas com o intuito de aprofundar a compreensão dos alunos sobre os conceitos de radiação e estrutura da matéria. Para tanto, foram realizadas atividades experimentais complementadas por roteiros didáticos, que ajudaram a consolidar o aprendizado dos conteúdos científicos. De premissa foram feitos dois blocos de aula contendo 18 horas/cada, permitindo um acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos alunos e a aplicação de métodos pedagógicos que aliam teoria e prática. Posteriormente realizei uma observação em sala de aula, a qual foi fundamental para compreender a dinâmica da sala de aula, as estratégias pedagógicas utilizadas e a interação entre professor e alunos. Essa fase de observação foi essencial para que eu pudesse refletir antes da prática e buscar a melhor maneira de conduzir as aulas, além de motivar os alunos e lidar com diferentes ritmos de aprendizagem. A observação revelou a importância de um planejamento pedagógico que fosse adaptável às necessidades da turma, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e participativo. Durante o período de estágio utilizei uma variedade de metodologias, combinando aulas expositivas com atividades práticas, discussões em grupo e o uso de recursos tecnológicos. Busquei fazer uso de questionamentos estratégicos para estimular o pensamento crítico e a curiosidade científica dos alunos, criando um espaço seguro para a troca de ideias e para o desenvolvimento de competências investigativas. Durante essa fase, tive a oportunidade de planejar e ministrar aulas sob a supervisão do professor regente. Esse processo de co-regência foi enriquecedor, permitindo-me aplicar as teorias pedagógicas aprendidas na formação acadêmica. Elaborar planos de aula que integrassem os conteúdos curriculares com atividades interativas, como experimentos e dinâmicas em grupo, foi um desafio que promoveu meu crescimento profissional. Essa prática me ajudou a desenvolver uma maior segurança na condução de uma sala de aula e a aprimorar minhas habilidades de comunicação e gestão de tempo. Além disso, o contato direto com os alunos permitiu-me entender melhor suas dificuldades, interesses e maneiras de aprender, o que foi crucial para a adaptação dos métodos de ensino. Essa etapa do estágio foi marcada por uma aprendizagem significativa e por uma reflexão contínua sobre o papel do educador, a importância da flexibilidade pedagógica e a necessidade de práticas educativas que conectem a teoria/prática de maneira dinâmica e envolvente. 

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Publicado

16-09-2024

Edição

Seção

Ciências Biológicas - Ensino - Campus Cerro Largo