MONITORIA INTERCULTURAL - INSERÇÃO DE POVOS INDÍGENAS, HAITIANOS E QUILOMBOLAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL/CAMPUS ERECHIM

Resumo

O projeto de monitoria intercultural "Inserção de Povos Indígenas, Haitianos e Quilombolas" na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Erechim, é uma iniciativa fundamental que busca promover a inclusão, permanência e progresso acadêmico desses estudantes no ensino superior. Este trabalho tem como objetivo relatar a dinâmica das atividades desenvolvidas pelo projeto, destacando os métodos empregados e os resultados alcançados ao longo da sua execução. Criado com o intuito de apoiar os discentes indígenas, haitianos e quilombolas em suas dificuldades acadêmicas e pessoais, o projeto visa reduzir a evasão estudantil e garantir que esses alunos se insiram e se apropriem do ambiente universitário de maneira acolhedora e com o devido suporte. As ações do projeto são conduzidas por monitores, que oferecem suporte acadêmico individualizados, ou não, além de orientação para adaptação ao contexto universitário. Esses monitores realizam atendimentos semanais na sala LIFE (Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores), um espaço dedicado à monitoria, onde os alunos podem tirar suas dúvidas, receber apoio em tarefas acadêmicas e desenvolver as suas atividades. Além do atendimento presencial, os monitores estão disponíveis via e-mail e WhatsApp, ampliando e agilizando o acesso ao suporte. A monitoria intercultural, contudo, não se limita apenas ao apoio acadêmico, ela também promove a troca de saberes entre monitores e monitorados, valorizando a interculturalidade e favorecendo o respeito à diversidade cultural. A interação entre os diferentes grupos culturais no ambiente universitário contribui para o desenvolvimento de competências como comunicação, empatia e habilidades didáticas, essenciais tanto para os monitores quanto para os estudantes assistidos. Os resultados observados incluem uma melhoria no desempenho acadêmico dos alunos participantes, além de uma maior integração no ambiente universitário e conclui-se que o projeto não apenas enriquece o aprendizado dos estudantes, mas também contribui significativamente para a construção de um ambiente universitário mais inclusivo e diversificado.