INFLUÊNCIA DO USO DE BIOINSUMOS NA GERMINAÇÃO DE PL NTULAS DE SOJA

Autores

  • Willian Floriano Carvalho de Castro UFFS
  • Abner Alexandro Kuczkowsky Pereira
  • Thays Campos Zille Dutra
  • Linès Ilara
  • Deyvidy Maiky dos Santos
  • André Luiz Radünz

Palavras-chave:

Bioinsumos, Germinação, Soja, Ascophyllum nodosum, Agricultura

Resumo

O desenvolvimento inicial das plantas é crucial para a padronização do estande e a competição com plantas daninhas. Assim, bioinsumos associados às sementes que produzam plântulas mais competitivas são relevantes no cenário produtivo. Este estudo avaliou o efeito de um bioinsumo contendo Ascophyllum nodosum associado ao tratamento industrial de sementes (TSI) na germinação de plântulas de soja. Conduzido no Laboratório de Sementes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó, SC, o experimento utilizou sementes da cultivar Vênus. A dose do bioinsumo, contendo nutrientes e compostos orgânicos, foi aplicada nas sementes juntamente com o TSI comercial. O delineamento incluiu dois tratamentos: T1 (apenas TSI) e T2 (TSI + bioinsumo). Após a aplicação dos tratamentos, as sementes foram submetidas à germinação e os dados foram convertidos em porcentagens de sementes normais, anormais e não germinadas, conforme as Regras para Análise de Sementes (RAS). A análise de variância e o teste de Tukey a 5% compararam as médias. No quinto dia, T1 teve 91,0% de sementes normais, 4,0% anormais e 5,0% não germinadas, enquanto T2 apresentou 95,0%, 2,5% e 2,5%, respectivamente. No oitavo dia, T1 resultou em 94,5% sementes normais, 4,5% anormais e 1,0% não germinadas, enquanto T2 teve 97,0% normais, 3,0% anormais e nenhuma não germinada. Concluiu-se que o bioinsumo com Ascophyllum nodosum associado ao TSI é vantajoso para a cadeia produtiva, promovendo maior germinação de sementes normais e reduzindo sementes anormais e não germinadas.

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Publicado

13-10-2024

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Pesquisa - Campus Chapecó