OFICINA DE OTIMIZAÇÃO DE ESTUDOS: ESTRATÉGIAS E MÉTODOS.
Palavras-chave:
Ensino Superior, Aprendizagem, Dificuldades de Aprendizagem, Estratégias de AprendizagemResumo
A oficina de otimização de estudos: estratégias e métodos está inserida no rol de ações do projeto “Fortalecimento de ações culturais e pedagógicas no campus Laranjeiras do Sul”, registrado com a identificação CUL-2024-0013. A oficina foi ministrada pelos autores deste trabalho e direcionada para os acadêmicos, principalmente aos ingressantes, e objetivou discutir e situá-los no que se refere a algumas dificuldades que surgem quando o sujeito torna-se acadêmico de graduação. Estruturam a oficina a discussão sobre as mudanças na vida estudantil ao ingressar na Universidade, os hábitos que podem prejudicar o rendimento estudantil, a escolha de métodos de estudos favoráveis ao perfil do acadêmico e dicas para melhorar otimizar os estudos. Também são apresentados os canais que a UFFS oportuniza como monitorias, oficinas, palestras, cursos, atendimentos do Setor de Assuntos Estudantis, horários de atendimentos individualizado dos professores e coordenações de curso. Em 2024, esta oficina foi ministrada conjuntamente aos ingressantes dos cursos de Ciências Econômicas e de Administração, e teve duração de 2 horas, no auditório do bloco A. Estavam presentes cerca de 30 estudantes e um professor. Ao final, os participantes responderam a um questionário de avaliação. Durante a oficina, percebemos que os acadêmicos demonstravam, pelas suas perguntas e afirmações, que têm passado por situações desafiadores no curso, como dificuldades de aprendizagem e de se adaptar ao ensino superior. Por outro lado, a menção a métodos de estudos que lhes possam ser eficientes foi bem recebida pelos participantes, como mapa conceitual, atividades mnemônicas, resumos, fichamentos e auto explicação. Foi perceptível a atenção dos acadêmicos no que concerne à descoberta de novos métodos de estudos, bem como alguns mencionaram que a auto explicação ou explicação para um colega favorece a sua aprendizagem. Nesse momento, estimulamos para participarem das monitorias de ensino e a formação de grupos de estudos, conforme o perfil de cada. Outro fator importante foi o relato de alguns acadêmicos ao indicarem no formulário de avaliação que a oficina deixou-lhes mais a vontade para se expressar quanto as suas dificuldades e desafios no curso, como citado por um acadêmico: “é de extrema importância reconhecer o que é necessário para melhorar a aprendizagem e entender que possuem outras pessoas que podem ter as mesmas dificuldades.” Como itens a serem melhorados nesta oficina, no formulário de avaliação foi sugerido: “Ter mais coisas práticas, por exemplo explicar cada método de estudo mais detalhadamente”. Também esperávamos que haveria maior participação, visto que estavam presentes 22 estudantes e tinham sido convidadas duas turmas de 30 estudantes cada. Assim, entendemos que o incentivo à participação discente é um enfrentamento para as próximas oficinas. Outro fator a ser considerado é que a maioria não tinha enfrentado as dificuldades de maneira efetiva aconteceu antes das primeiras avaliações do semestre corrente. Em suma, consideramos, pelas respostas ao questionário e pela validação dos acadêmicos durante e após, que a oficina atingiu seus propósitos de problematizar as dificuldades dos estudantes, apresentar-lhes e estimular variadas formas de estudar e também demonstrar que a Instituição está próxima a eles para dar suporte.
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