O ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A EXPERIÊNCIA NA UFFS CAMPUS PASSO FUNDO
Palavras-chave:
Ensino de Línguas Estrangeiras, Internacionalização, Estudantes de Medicina, Formação acadêmica, Formação profissionalResumo
Introdução: O ensino de línguas estrangeiras no ambiente acadêmico é uma ferramenta crucial para a globalização do conhecimento, especialmente na área da Medicina, na qual a comunicação eficiente em outros idiomas exerce impacto significativo no desenvolvimento pessoal e profissional. Nesse contexto, a implementação de práticas pedagógicas em línguas estrangeiras facilita a inserção dos aprendizes em um contexto internacional, proporcionando não apenas um aprendizado técnico, mas também uma imersão cultural e linguística. Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de Medicina que ministraram cursos de inglês e espanhol para a comunidade acadêmica e externa no Campus Passo Fundo da UFFS. Experiência: Ao longo do primeiro semestre letivo de 2024, foram ministrados três cursos de extensão em língua estrangeira dentro das ações do Núcleo de Ensino de Línguas (NELI) da Universidade Federal da Fronteira Sul, no Campus Passo Fundo. Todos os cursos são institucionalizados, gratuitos, abertos à comunidade e ministrados por professores bolsistas e voluntários. O curso "Medical Emergencies for Basic Learners" foi direcionado a estudantes com conhecimento básico e intermediário de inglês, e inicial de medicina, focando em situações de atendimento emergencial no contexto médico. O curso "Learn English with Series" teve como público-alvo a comunidade acadêmica e externa, com qualquer nível de inglês, utilizando séries de televisão como recurso pedagógico para desenvolver habilidades orais e ampliar o vocabulário. O curso "¿Vamos a charlar?" foi oferecido para iniciantes em espanhol, com foco na conversação básica e na familiarização com expressões comuns. As aulas foram planejadas de forma a estimular a participação ativa dos alunos, que eram constantemente incentivados a praticar habilidades de fala e de compreensão audiovisual. Os desafios enfrentados pelos professores incluíram a necessidade de adaptar os conteúdos para diferentes níveis de proficiência, assim como a superação das barreiras linguísticas e culturais inerentes ao ensino de idiomas e às práticas sociais. Além disso, a prática docente também se impõe como um desafio, considerando-se que o curso de medicina não visa à preparação para a docência. A experiência proporcionou um ambiente de aprendizagem dinâmico e instigante, no qual os estudantes de Medicina puderam desenvolver habilidades pedagógicas, como a adaptação de conteúdos, a preparação de materiais personalizados e autênticos, e a criação de estratégias didáticas eficazes para o público. A troca de conhecimentos foi constante, permitindo que tanto os professores quanto os alunos aprimorassem suas competências linguísticas e socioculturais. O projeto também evidenciou a importância de promover a democratização do ensino de línguas e a internacionalização no ensino superior, preparando os aprendizes para interações complexas em contextos profissionais e acadêmicos globais. Conclusão: Os objetivos de promover a aprendizagem de línguas estrangeiras e de fortalecer as competências comunicativas foram alcançados, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os participantes. Destaca-se a importância de dar continuidade e expandir esse tipo de projeto, a fim de ampliar as oportunidades de internacionalização e o aprimoramento sociocultural e linguístico na Universidade e na comunidade local.
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