CARATERISTICAS DE PÓS COLHEITA DO PESSEGUEIRO, CULTIVAR RUBRAMOORE.
Palavras-chave:
Rubramoore; Y; Prunus persica.Resumo
Este trabalho teve como objetivo avaliar a importância dos diferentes sistemas de condução de pessegueiros (Prunus persica) na qualidade dos frutos pós-colheita. O estudo foi realizado no pomar educativo e no Laboratório de Fruticultura e Pós-Colheita do Campus Chapecó-SC, pertencente à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). O pomar de pessegueiros é formado pela cultivar Rubramoore, enxertada sobre porta-enxerto cultivar Capdeboscq, sendo conduzido com irrigação por gotejamento. As plantas foram conduzidas de acordo com as características de cada sistema de condução, bem como foram implantadas em densidade de plantio correspondente às necessidades do sistema de condução, sendo: em ‘vaso aberto’, com espaçamento de 5 x 3,5 m (571 plantas ha-1 ); em ‘Y’ (ípsilon), com espaçamento de 5 x 1,5 m (1333 plantas ha-1 ); em ‘líder central’, com espaçamento de 5 x 0,8 m (2500 plantas ha-1 ); em ‘duplo líder’, com espaçamento de 5 x 1,2 m (1.852 plantas ha-1 ), em ‘ triplo líder’, com espaçamento de 5 x 1,4 m (1.588 plantas ha-1 ), em ‘quádruplo líder’, com espaçamento de 5 x 1,6 m (1.389 plantas ha-1 ), em ‘guyot’ ou ‘múltiplos líderes’, com espaçamento de 5 x 2,0 m (1.112 plantas ha-1 ). Cada repetição consistiu em cinco plantas, com as duas extremidades servindo como bordaduras e as três centrais como plantas de estudo. Os pêssegos foram colhidos no ponto de maturação ideal para o consumo e venda. As variáveis analisadas foram: Número de Frutos; Sólidos solúveis (avaliados com auxílio de um refratômetro analógico, sendo os resultados expressos em ºBrix); Vitamina C (quantificada utilizando o reagente Tillmans (mg.100mL-1 de suco)); Compostos fenólicos (avaliados através do método Folin Ciocalteau (mg GAE 100g-1 MF)). A variável número de frutos apresentou diferença significativa, sendo o líder central com maior número de frutos com média de 32 frutos por plantas. Já em sólidos solúveis o tipo de condução que se destaca é o Y (teor de 12°brix) se diferindo estatisticamente dos tratamentos Quádruplo líder, Guyot, Duplo líder e Líder central. Em Vitamina C teve diferença somente no tratamento Guyot tendo o pior teor de Vitamina C (6,24). A variável compostos fenólicos teve diferença significativa somente nos tratamentos Quádruplo líder e Guyot se diferindo dos demais com menor teor de composto fenólico. O tratamento que se destaca na pós colheita é o tipo de condução Y, talvez pelo estresse causado devido a arquitetura da planta, o que pode ser favorável para que a planta tenha melhores resultados.
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