RELATO DE EXPERIÊNCIA: VIAGEM DE ESTUDOS SOBRE PATRIMÔNIO CULTURAL PARA A CIDADE DE FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA
Palavras-chave:
Viagem de Estudos; Arqueologia; Educação; Patrimônio Cultural; História.Resumo
Visitar construções antigas, ruínas de fortalezas, inscrições rupestres e locais que preservam a memória daquilo que antigamente fez parte do lugar que hoje chamamos de Brasil é de grandioso valor para aqueles que apreciam a história de seu mundo, em especial para aqueles que escolhem o curso de História como formação acadêmica, em razão das contribuições para a formação profissional e do desenvolvimento crítico e reflexivo acerca de acontecimentos e locais centenários, que fazem parte do cotidiano das cidades contemporâneas que, no passado, marcaram o desenvolvimento das diversas versões da história de nosso país e região que conhecemos atualmente. Desta forma, este trabalho trata-se de um relato de experiência sobre uma viagem de estudos realizada por discentes da primeira fase do curso de licenciatura em História da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, no componente curricular de Arqueologia Pré-histórica a locais históricos do município de Florianópolis, litoral de Santa Catarina. A viagem de estudos ocorreu nos dias 25 e 26 de maio de 2024. O primeiro ponto da visita foi a Ponte Hercílio Luz, que liga a Ilha de Santa Catarina ao continente, e que recentemente foi restaurada para que veículos possam trafegar. O prof. Antonio Luiz Miranda, um dos organizadores da viagem, concedeu uma breve explicação sobre a construção do monumento. Em seguida, seguimos para o Forte Sant’Anna e Museu das Armas, um pouco abaixo na Avenida Beira Mar, que nos transportam de volta à Revolução Federalista. De lá, seguimos para o centro da cidade, passando em frente ao Armazém Rita Maria, antigo complexo industrial, chegando até o Mercado Público. Pouco antes do almoço, visitamos o Museu Cruz e Souza, a Catedral Metropolitana e o Museu de Florianópolis, todos em frente à Praça XV de Novembro, onde se ergue a Figueira Centenária. Após almoçarmos, visitamos o Museu Victor Meirelles, e depois seguimos para nosso hotel. Alguns seguiram com os professores para Santo Antônio de Lisboa, conhecer a pitoresca igreja e vislumbrar o magnífico pôr-do-sol do lugar. No dia seguinte, seguimos para a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, cuja maior parte da estrutura foi restaurada. Finda a visita, partimos para o Museu Arqueológico Ao Ar Livre na Praia do Santinho, onde se ergue o luxuoso resort. Para desagrado geral, uma das pinturas rupestres estava maculada por uma recente inscrição em formato de coração feita por algum banhista ou trilheiro. Há uma tela de proteção contra o sol e a chuva para proteger o que resta das marcas desgastadas pelo tempo. Após um período de conversa e contemplação da vista das ondas arrebentando no rochedo, retornamos ao ônibus, desejosos de regressar à ilha para ver o que não conseguimos desta feita. Portanto, enfatiza-se a relevância da realização de viagens de estudo para a formação acadêmica dos futuros professores como metodologia alternativa de ensino para um aprendizado fora do ambiente formal da sala de aula, que contribui para melhor compreensão de aspectos históricos e científicos das teorias estudadas previamente, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo.
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