PESSOAS IDOSAS COM CÂNCER DE PELE DO TIPO MELANOMA
REVISÃO NARRATIVA
Palavras-chave:
Neoplasias Cutâneas; Melanoma; Idosos.Resumo
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a população com 60 anos ou mais chegará a 1,4 bilhão, evidenciando uma tendência crescente de envelhecimento populacional. Durante a velhice, a redução na capacidade funcional do organismo para combater danos e o acúmulo da exposição a fatores ambientais, como a radiação solar, favorecem o desenvolvimento de neoplasias no sistema tegumentar, como o câncer de pele, incluindo o melanoma. O melanoma é um tipo de câncer que afeta os melanócitos, ou seja, as células que dão origem ao pigmento da pele, e representa hoje cerca de 4% das neoplasias malignas da pele. Entretanto, este é considerado o mais grave por sua característica de provocar metástase. A prevalência maior ocorre em pessoas com pele branca, no entanto também atinge pessoas com pele preta, principalmente em áreas mais claras como palma da mão e planta dos pés. Devido ao envelhecimento populacional vivenciado no Brasil torna-se importante saber se a literatura científica tem evidenciado esta problemática emergente. Com isso objetiva-se identificar as produções científicas sobre câncer de pele do tipo melanoma em pessoas idosas. Trata-se de uma revisão narrativa que analisou artigos científicos sobre o câncer de pele tipo melanoma em pessoas idosas. A busca foi realizada na base de dados do portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), considerando os descritores: neoplasias cutâneas; melanoma e idosos. Foram incluídos artigos disponíveis online na forma completa, que abordam a temática no idioma português, inglês e espanhol, sem delimitação de ano. Na presente revisão, foram encontrados 4 artigos sobre o tema de pesquisa. Com base nesses artigos, foi possível identificar que o câncer de pele tipo melanoma têm uma maior tendência de desenvolvimento e letalidade em indivíduos idosos, e os fatores que influenciam seu aparecimento foram sexo, região onde reside, fototipo de pele e exposição solar. A partir das produções científicas encontradas foi possível identificar a relação do câncer de pele, tipo melanoma, e sua prevalência nos indivíduos com mais de 60 anos. Observa-se uma escassez de estudos disponíveis sobre o tema, indicando uma necessidade urgente de maior investigação científica nessa área, para melhor compreender os fatores de risco específicos e desenvolver estratégias eficazes de prevenção e tratamento para essa população vulnerável, bem como, direcionar a atenção da comunidade científica e das políticas de saúde pública para o melanoma em idosos.
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